Deixem-me, antes de mais, explicar uma coisa: não estou a fazer este post para que vocês o leiam. Estou a fazê-lo para mim. Para que um dia mais tarde, possa procurar no VaiPaSelva e recordar o que senti durante o dia de ontem...
Sei que no final deste texto me vão chamar um pouco de tudo. De lamechas a doidinho, passando por panisgas ou louco... Mas mesmo assim eu arrisco.
Sei que no final deste texto me vão chamar um pouco de tudo. De lamechas a doidinho, passando por panisgas ou louco... Mas mesmo assim eu arrisco.
Ontem fui a um sítio a que já queria ir há muito tempo: uma casa de família onde passaram férias durante muitos anos a minha mãe, os meus tios, primos, avós, bisavós... Só que é um sítio que todos evitam por estar degradado. Tão degradado que quem lá passou férias ou viveu quando era pequeno não consegue evitar uma grande tristeza sempre que vê a casa.
Contudo, para mim e para os da minha geração, aquilo traz-nos o sentimento contrário. A casa é enorme, cheia de caminhos para explorar e com morcegos a virem em direcção a nós de vez em quando. A típica casa dos livros de aventuras que líamos quando éramos pequenos. Só por si já é entusiasmante andar numa casa com lanternas e com o perigo de os degraus desabarem sob os nossos pés. É fantástica aquela sensação de que podemos encontrar um "tesouro" de família em cada esquina. Para além disso, a casa dá para uma mata com uma mina de água e um poço, com árvores lindíssimas e um silêncio espectacular...
Mas não foi todo este gosto pela aventura que tornou o meu dia de ontem tão especial. Vou falar-vos de algo que não sei se alguma vez vocês vivenciaram: eu ontem viajei no tempo. Louco?
Não. Eu explico: desde crianças que ouvimos histórias dos mais velhos sobre aquela casa, sobre aquele sítio. Sempre sonhei poder voltar atrás no tempo e dar uma espreitadela sobre todas as asneiras que eles partilhavam. Todas as traquinices de criança, todas as partidas e asneiras dos meus pais, tios, avós...
E ontem, por momentos, quando estava naquela casa pude ver os meus primos trinta anos atrás. Pude ver as brincadeiras que fizeram, pude ver todas as asneiras... Pude ver os meus avós a casar na capelinha que se via pela janela da casa. Pude ver os sítios de que ouvi falar tantas, tantas, tantas mas tantas vezes...
Eu ontem vi coisas que se passaram há 30, 40 ou 50 anos atrás. Juro. Juro mesmo que vi...
Depois, deixei os meus familiares afastarem-se um pouco e deitei-me na erva debaixo de um enorme carvalho a olhar para o céu por entre os ramos. Tirei a foto que aparece em baixo. E não pude evitar uma lágrima que me escorria pela cara.
Contudo, para mim e para os da minha geração, aquilo traz-nos o sentimento contrário. A casa é enorme, cheia de caminhos para explorar e com morcegos a virem em direcção a nós de vez em quando. A típica casa dos livros de aventuras que líamos quando éramos pequenos. Só por si já é entusiasmante andar numa casa com lanternas e com o perigo de os degraus desabarem sob os nossos pés. É fantástica aquela sensação de que podemos encontrar um "tesouro" de família em cada esquina. Para além disso, a casa dá para uma mata com uma mina de água e um poço, com árvores lindíssimas e um silêncio espectacular...
Mas não foi todo este gosto pela aventura que tornou o meu dia de ontem tão especial. Vou falar-vos de algo que não sei se alguma vez vocês vivenciaram: eu ontem viajei no tempo. Louco?
Não. Eu explico: desde crianças que ouvimos histórias dos mais velhos sobre aquela casa, sobre aquele sítio. Sempre sonhei poder voltar atrás no tempo e dar uma espreitadela sobre todas as asneiras que eles partilhavam. Todas as traquinices de criança, todas as partidas e asneiras dos meus pais, tios, avós...
E ontem, por momentos, quando estava naquela casa pude ver os meus primos trinta anos atrás. Pude ver as brincadeiras que fizeram, pude ver todas as asneiras... Pude ver os meus avós a casar na capelinha que se via pela janela da casa. Pude ver os sítios de que ouvi falar tantas, tantas, tantas mas tantas vezes...
Eu ontem vi coisas que se passaram há 30, 40 ou 50 anos atrás. Juro. Juro mesmo que vi...
Depois, deixei os meus familiares afastarem-se um pouco e deitei-me na erva debaixo de um enorme carvalho a olhar para o céu por entre os ramos. Tirei a foto que aparece em baixo. E não pude evitar uma lágrima que me escorria pela cara.
Passei um dia com os meus familiares, mas eles tinham menos 30 anos do que têm hoje. E eu brinquei com eles, fiz as mesmas asneiras, corri os mesmos riscos... fui um deles.
Quantos de vós poderão dizer que brincaram com os seus pais quando eles eram pequeninos? Poucos ou nenhuns. Posso nunca mais lá voltar. Mas este dia... este já ninguém me tira! :')
Quantos de vós poderão dizer que brincaram com os seus pais quando eles eram pequeninos? Poucos ou nenhuns. Posso nunca mais lá voltar. Mas este dia... este já ninguém me tira! :')
26 comentários:
Muito bem escrito.
A imaginação é, realmente, uma poderosíssima máquina do tempo. E ainda bem que dá valor à sorte que tens de poder viajar no tempo e de ter uma família como a que descreves...
Grande texto...
Subscrevo o que o anónimo disse:)
Podia chamar-te panisgas, louco, muita coisa.. Mas prefiro chamar-te de sortudo por conseguires transmitir tão bem aos outros aquilo que sentes.
Consegui ouvir-te a contar uma história enquanto lia o texto.
É uma virtude que poucos têm e podes orgulhar-te disso mesmo
(mas independentemente disto tudo, continuas a ter uma queda invevitável para a pasniguice, desculpa q te diga) :P
grande mau! só tu para escreveres tão bem sobre algo deste género. são fantásticas estas viagens no tempo, concordo plenamente
Fantástico :)
mau 1 dia quando fores escritor reonhecido quero que sejas como o miguel sousa tavares mas a falar do benfica ao contrario!
que comentario deprimente argolinhas.. pf argolinhas... atira-te da ponte argolinhas!!!
que comentario deprimente argolinhas.. pf argolinhas... atira-te da ponte argolinhas!!!
com media de 200 visitas entramos no top 300 nacional.. só assim naquela
opa o miguel sousa tavares tb e 1 grande escritor...no resto das opcoes dele e que falha...so queria dizer que o mau pode ser tao bom escritor como ele e tomar opcoes mais acertadas como dizer bem do benfica
mas se quiseres podemos combinar e irmos fazer isso.como se chama isso?deve ser bacano
Na minha óptica, o argolinhas tem um fraquinho pelo Fulham ...
lol!aquele fulham tava cheio de codigos...o zamora parecia o sheva...
Que limpeza ...
e aquele jogo que tou a ganhar 1-0 ao fulham e o arbitro perdoa 1 expulsao a um jogador teu e logo a seguir mostra 1 vermelho vergonhoso a um meu...se fosse pa champions tinha ganho sempre...
Não vamos entrar por aí :p
E aquela mãe?
este poulsen só quer é gajas
nao vamos e entrar por esse caminho poulsen...sabes bem o que eu penso...
ai eu???
argolinhas, cala-te sff.. Que mãe poulsen? temos de conversar...
e meus amigos, denoto um excesso de confiança nas vossas capacidades em Pes..
tou pa ver como vai ser na hora da verdade.. vão parecer mecos
Hoje sonhei com o ranhoca!
Deus me livre
ranhoca nao fui eu que escrevi o post de cima
E o panisgas sou eu?! ahaaaaaaaahaa
porque é nao registas o teu mail no blogger e fazes comentários depois de fazer login! pelo menos garantes a autoria dos posts..
nao me mandes areia para os olhos argolas, o que tu queres sei eu!! panisgas pah
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