domingo, 31 de maio de 2009

Três grandes campeões

Não sei se repararam mas esta semana três grandes campeões do desporto foram derrotados. Primeiro foi Cristiano que perdeu para o Messi da forma que todos viram; depois, foi Lebron James e, quando eu achava que já tinha visto tudo, o impensável aconteceu e Nadal perdeu em Roland Garros...
Apesar de um ser jogador de futebol, outro de basket e outro de ténis, os três têm mais em comum do que o que parece... se olharmos de repente dizemos:
"Epa, 1 é negro e os outros 2 são brancos; 1 é espanhol, outro americano e outro português; são de modalidades diferentes e têm feitios diferentes: Nadal sabe falar em publico e Ronaldo não; Nadal tem 1 namorada gira e o Ronaldo nao se safa, etc, etc, etc."

Mas vamos focar-nos nas semelhanças:
1) Os três sofreram enormes derrotas esta semana.

2) Os três são enormes campeões e não estão habituados a perder, principalmente porque são melhores que os outros e ganham mais vezes...

3) As derrotas ainda são maiores porque são para os seus grandes rivais. Senão vejamos:
Ronaldo perdeu para Messi - perdeu a bola de ouro (apesar de achar que devia ser de um tal de iniesta) deste ano mas mais importante perdeu a final da Champions e ainda viu messi marcar 1 golo...

Lebron James viu o seu grande rival (dentro do campo, porque fora são amigos) Kobe Bryant levar os Lakers a mais 1 final com 1 exibição no mínimo memorável e a mostrar que é o melhor... Lebron James, no dia a seguir, tinha a responsabilidade de tentar também levar os Cavs à final contra os Lakers, mas foi impotente perante os Magic... Isto depois de os Cavs terem sido a melhor equipa da época regular, terem chegado às finais de conferência sem perderem um único jogo. E de na época toda só terem perdido 1 jogo em casa, tendo "King" James sido considerado o MVP da época regular. O objectivo era o título e nem chegam à final. E pior ainda: vê Kobe ter caminho aberto para mais 1 título e para ser o MVP dos Playoff (espero que não, porque estou a torcer muito pelos Magic... ainda ontem fiquei até às 4 a ver a grande malha que deram aos Cavs!!!).

Por fim, Nadal, tetracampeão em Roland Garros. Nunca na sua vida tinha perdido lá (nem nunca tinha perdido sequer 2 sets no mesmo jogo lá). E eis que, de repente, nos oitavos de final cai perante o 25º do mundo! Ainda por cima deixa caminho aberto ao seu grande rival, Federer, para pela primeira vez poder ganhar em Roland Garros... Único título que lhe falta para ser quase unânime que é o melhor jogador de sempre da modalidade!

4) A última semelhança que aqui deixo é a forma como dois saíram do campo/estádio/court sem proferir uma única palavra. Já Ronaldo disse que a derrota foi justa. Os três reconheceram que perderam... mas os três coneguiram deixar-me uma certeza. E, como tenho a certeza deixo aqui a minha proposta: quem quer apostar comigo que Ronaldo, esteja onde estiver para o ano, vai ganhar a champions? E que Lebron, esteja onde estiver para o ano, vai ser campeão? E que Nadal não vai dar hipóteses em Roland Garros???
Eu tenho a certeza disso, porque os três são grandes campeões. E como campeões que são também perdem. Mas perdem menos que os outros. E não perdem 2 vezes seguidas...

Britain's Got Talent

Susan Boyle? Sim, ela é grande. Deu-nos uma lição a todos. Mas não fiquei triste com o que aconteceu hoje à noite na final do concurso. Susan Boyle foi mostrada ao mundo, já tem a vida feita...

Agora é a vez de mostrar os grandes vencedores. Ninguém acreditava que eles ficassem em primeiro lugar. Eu já tinha visto algumas actuações e tinha gostado bastante. Hoje mostraram-se ao mundo. E merecem. Digo eu... Deixo-vos com os Diversity!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Saudade...

Está calor. Está a chegar o Verão e, com ele, a minha fase do ano preferida...

No entanto já sinto saudades... Sim, saudades. Saudades dos dias frios e de estudo do Inverno.

Não porque são dias de estudo ou de Inverno, mas porque foi com eles que surgiu o VaiPaSelva. E sim, tenho saudades de me levantar e ligar o computador com vontade de me reunir aqui com os meus amigos, de ver os posts e comentários novos.

São fases... mas lá que deixa saudades...


quinta-feira, 28 de maio de 2009

Colossus

Todas as pessoas desejavam esta final... Aí a tiveram. Era o que estavam à espera? Provavelmente não. Mas acabou por ganhar a equipa do futebol espectáculo.

E como disse Alex Ferguson:"Xavi e Iniesta podiam trocar a bola até amanhã de manhã."

terça-feira, 26 de maio de 2009

"Segredos desta cidade levo comigo p'rá vida"

Este ano vivi a minha primeira Queima das Fitas como estudante da Universidade de Coimbra. A ideia que eu tinha da Queima era mais ou menos a mesma que todos os não-estudantes têm: uma cambada de bêbedos que só se divertem com parvoíce e precisamente por estarem bêbedos... Algo como isto:



Não se preocupem porque não vou defender que não há bêbedos. Há. Bebe-se muito? Bebe. Mas essa é a parte que é comum a todas as Queimas das Fitas das outras Universidades do país.

O que é que distingue, então, Coimbra das outras cidades? Não sei se todos sentiram o mesmo que eu. Não sei sequer se nas outras universidades o espírito não será idêntico ao de Coimbra.

O que eu sei é que Coimbra se torna a cada dia mais especial. Descobri este lado romântico de Coimbra, descobri a sua tradição, descobri o porquê de tanto choro no dia da Serenata, descobri o porquê de esta Universidade ser tão famosa.

Cada noite desta Queima me revelou mais um pequeno "segredo desta cidade, que levo comigo para a vida". Cada vez tenho mais orgulho em vestir capa e batina, em olhar para aquela torre, em ouvir o toque da cabra, em estudar na Universidade de Coimbra.

Há bêbedos? Há. Mas há muito mas muito mais do que isso... Será que também é assim nas outras Universidades?

E eu me despeço, por hoje, com a grande Balada da Despedida:



"Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'rá vida.

Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'rá vida."

Eles têm o Paolo e nós o Carlos Lusitano ...

Já que estamos numa onda de homenagem a grandes jogadores, não nos podemos esquecer do grande lateral direito Carlos.


Aqui ficam algumas imagens deste fantástico exemplo de boa conduta desportiva nos relvados ...

A lenda continua...

Depois do grande jogador que foi Cesare Maldini, também o seu filho Paolo, seguindo-lhe o exemplo, ficou incontornavelmente para a história do futebol mundial. Se o primeiro ganhou um título pela squadra azzurra, já o segundo não o conseguiu. Mas foi o único título, aliado à bola de ouro, que Paolo Maldini não conseguiu vencer na sua carreira onde fez 900 jogos pela mesma equipa, estreando-se na série A aos 16 anos.

Mas a lenda continua. Parece que a família Maldini tem nos seus genes a arte de bem jogar futebol. Digo isto porque também um dos filhos do Paolo Maldini parece querer despontar para o mundo do futebol. Deixo-vos aqui um vídeo com ele e com o Clarence Seedorf.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Jesus? O meu negócio é pneus..."

Não gosto muito do Quique. Mas ainda gosto menos do Jorge Jesus. Felizmente que os Contemporâneos vieram ontem mostrar-me que talvez o Jesus seja a pessoa ideal para treinar o Benfica. Aqui vos deixo o vídeo...

Grazie Capitano

Cada um tem os seus ídolos, cada qual em sua área... e este é um dos meus ídolos futebolísticos. Mas para qualquer amante de futebol, o dia de ontem foi especial. Não foi ainda o último jogo do grande Paolo Maldini, mas foi o último em Milão. O ENORME capitão vai pisar o relvado como jogador a última vez contra a Fiorentina. Mas a grande despedida foi ontem. Aqui fica o vídeo de despedida do melhor defesa esquerdo que vi jogar...

domingo, 24 de maio de 2009

Insólito: We are family

No outro dia um amigo virou-se para mim e disse-me que tinha de me contar uma coisa... Vou tentar retratar-vos o diálogo que tivemos. No final fiquei com um autêntico nó no cérebro. Mas passemos à parte interessante:
- Mau, eu sou filho do meu primo...
- Como é que é?
- É verdade... Sou filho do meu primo. Mas não sei se o pior é isso...
- Há pior?
- Sim, Mau... É que para além de filho do meu primo sou também primo do meu Pai.
- Não sei o que te hei-de dizer...
- Calma! O pior de tudo isto é que também sou neto do meu tio! E a minha tia é minha avó... Para não falar de que sou sobrinho do meu avô! E a minha irmã... bem... essa é minha prima...


sábado, 23 de maio de 2009

Benfica faz simulacro de vitória na Liga Sagres

Este domingo terá lugar em Lisboa um simulacro da vitória do Benfica no principal campeonato de futebol português.

A exemplo do que acontece com os simulacros de grandes acidentes naturais, coordenados pela Protecção Civil, o Benfica pretende preparar os seus adeptos e a cidade para a eventualidade de voltar a ganhar o campeonato nacional de futebol. Este evento, onde são esperadas mais pessoas do que na última vitória do Benfica na volta a Portugal em bicicleta, obrigará ao encerramento de várias ruas em Lisboa como a 2ª circular, Av. Lusíada, Av. Liberdade e, claro, Marquês de Pombal.

O novo Hospital da Luz também vai ser palco do simulacro, com maior incidência na área de cardiologia e tratamentos de excessos de álcool.

O director de comunicação do Benfica, João Gabriel, explicou: "este simulacro é muito importante para que os nossos adeptos não percam o hábito de festejar o título e para testarmos que tudo funcionará em caso de eventual futura vitória. Todo o evento será coberto pela Benfica TV mas apenas com a imagem do José Carlos Soares a relatar os acontecimentos. A saúde do nosso presidente também exige que o vamos preparando com estes simulacros."

Texto sugerido e enviado por "O Intruso", apesar de ser publicado por mim.

MMG VS MP

Duas personagens medíocres a darem um espectáculo medíocre. Mas não deixa de ser divertido ver os PS's todos contentes por alguém ter posto a Manuela Moura Guedes na ordem. Deve ser porque o mal do país está na Manuela Moura Guedes, com certeza... Afinal de contas é ela que está no caso Freeport, é ela que é "ingenheira", que passa o tempo a mentir e a fugir de manifestações... AAAHHH! Estes senhores da TVI são uns malvados para o nosso Inginheiro Zé Sócrates...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ser craque


"A Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP) anunciou que não vai entregar, pela primeira vez na sua história, o prémio à personalidade do ano. O troféu tinha sido atribuído a Cristiano Ronaldo, mas a AIEP revela que o jogador «não tem dado resposta» ao convite para o receber e, por isso a cerimónia foi cancelada.

«Pensamos que Cristiano Ronaldo não tem dado valor ao nosso prémio com o qual está a representar ao seu país», explica a presidente da AIEP, Belén Rodrigo, em comunicado divulgado pela associação que representa os meios de comunicação internacionais representados em Portugal e distingue há 20 anos a personalidade portuguesa do ano.

«Desde a data da eleição, no mês de Dezembro do ano passado, a direcção da AIEP tem mantido contínuos contactos com a empresa que representa o jogador, a Gestifute», explica o comunicado. «Facilitámos a escolha da data para a cerimónia porque sabiamos que a agenda de um futebolista é complicada. Mesmo assim, nunca tivemos resposta, ficou tudo adiado até o limite», afirma Belén Rodrigo.

«Entre os nossos premiados já estiveram desportistas de elite, como o Luis Figo ou a Vanessa Fernandes, e personalidades com uma agenda muita ocupada como Durão Barroso, José Saramago ou Álvaro Siza Vieira. Mas sempre encontraram um tempo para partilhar com os correspondentes esta distinção, afirma ainda a representante da AIEP."

Notícia retirada daqui.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

SMTUC

Os SMTUC são os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra. Sim, vou falar-vos das minhas viagens de autocarro. Mas calma, não me mandem já ir dar uma volta. Esperem e leiam até ao fim.

Nunca andei tanto de autocarro como durante o tempo em que estive a tirar a carta de condução. Todos os dias apanhava pelo menos 4 autocarros diferentes. No início, tinha a preocupação de comprar um jornal ou uma revista, de levar alguma coisa para estudar ou me entreter no caminho. Mas rapidamente percebi que uma pessoa, a partir do momento em que "pica" a senha, tem automaticamente direito ao espectáculo que se segue.

Antes de mais deixem-me explicar-vos que há dois tipos de autocarros: aqueles que circulam mesmo na cidade de Coimbra e os que vão para os arredores.
No primeiro grupo a relação preço/diversão não é muito favorável, visto os autocarros irem repletos de mitras, gípeces, zwarts ou sangokus. Uma pessoa não se diverte muito, mas em todo o caso a adrenalina associada ao facto de podermos apanhar uma facada ou um camehamehá a qualquer momento e sem motivo aparente compensa essa lacuna. Para além disso, os bancos são confortáveis e os autocarros modernos.

Mas o que eu aconselho mesmo é o segundo grupo: os autocarros para Arzila, Vila Pouca do Campo e outras metrópoles do género. Normalmente os autocarros estão parados na Portagem a cumprir horário. As pessoas entram, picam a senha e vão se sentar. Até aqui tudo normal. O problema é quando o autocarro começa andar. Não percebo nada de mecânica, mas custa-me a crer que os carros precisem de alguma coisa que trema tanto para conseguirem andar. É que a partir do momento em que se liga o motor do autocarro torna-se impossível manter a sanidade mental, tal é a vibração do motor. A associação de ideias mais próxima do que se sente naqueles momentos é esta: sentimo-nos como um bocado de gelatina se sentiria em cima de um martelo pneumático. Difícil de imaginar, não?

Ah, já me esquecia... Falemos agora dos clientes dos autocarros deste segundo tipo. Como é que eu vos vou explicar isto?
Talvez assim... acompanhem-me no raciocínio:
  • Os autocarros são velhos, pequenos e tremem por todos os lados.
  • As janelas estão encravadas e é impossível abrir uma que seja.
  • Imaginem o calor que está lá dentro.
  • Agora imaginem o calor que está lá dentro num dia onde está já muito calor cá fora.
Já está? Ok...
  • Então imaginem-se a ir num autocarro velho, pequeno, que treme por todos os lados, onde as janelas não abrem, onde faz um calor impossível e que está CHEIO DE GENTE, onde não têm lugar sentado e onde vai tudo a acotovelar-se para caber.
  • De seguida imaginem que vão numa viagem de meia hora naquelas condições.
  • Pensem agora que a média de idades daquela gente que enche o autocarro estará muito próxima dos 100 anos.
  • Imaginem, finalmente, que essas pessoas de quase 100 anos são malta do campo, sem acesso a desodorizantes ou perfumes e que têm, todas transpiradas e cheias de calor, de se agarrar a vocês para não caírem nas curvas.
Vou parar por aqui. Num próximo post conto-vos as partes engraçadas da viagem, porque este já está a ficar grande demais. Deixo-vos só a imagem final desta aventura nos autocarros suburbanos, para que possam sentir na teoria a autêntica experiência de vida que eu senti na prática e que preenchia o meu dia-a-dia:
"Imaginem-se a ir num dia muito quente num autocarro velho, pequeno, que treme por todos os lados, onde as janelas não abrem, onde está um calor impossível, que vai cheio de gente do campo com uma média de idades de aproximadamente 100 anos e que desconhece coisas como desodorizantes ou perfumes, onde não se encontra lugar sentado, onde vai tudo a acotovelar-se para caber e onde recebem alguns abraços transpirados destes companheiros de viagem que se agarram a vocês num esforço desumano para não caírem nas curvas. Tudo isto durante meia-hora. E duas vezes por dia."

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pérolas a selvagens


Não, aqui não se dão pérolas a porcos. Mas esta história que vos conto é uma pérola. Para vocês. Sim, é isso... Pérolas para selvagens!

Já aqui falei várias vezes do Dono dos Tecidos. Sim, o Dono dos Tecidos é um tipo fora do comum. Um gajo que corre o risco de deixar 30 pessoas em casa dele para um jantar e que depois decide ir jantar fora e voltar só para a sobremesa só pode ser um gajo genial, não é verdade?

Já muitos de vocês não se lembram desta pérola por ele criada. Estávamos num treino ao fim da tarde, como de costume e o Dono vai até ao nosso enfermeiro chamado Homem-Medicina.
« - Então diz-me lá o que é que tu tens?"
Ao que o Dono responde, apontando para o ombro com ar preocupado:
- É uma dor aqui perto do ombro. Estou a ficar preocupado. Se calhar tenho uma Omoplata...»

É bom que haja um blog como este que nos permita guardar estas pérolas, estes rasgos de imaginação e de profundo conhecimento de medicina... Um bem-haja, grande Dono dos Tecidos!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

E o povo, pá?

Já que estamos numa de revolução...


Coimbra, onde a Lua é maior...


O texto anterior provocou reacções que eu, de todo, não esperava... O número de visitantes aumentou imenso, o que me deixa imensamente satisfeito. Mas atenção: a minha satisfação deve-se não ao aumentar do número de visitas, mas sim ao que isso significa. Será que não é relevante o facto de um post que pretende invocar o orgulho académico trazer tanta gente ao blog?

Eu acho que sim. Acho que, acima de tudo, este aumento substancial me (nos) deixa uma mensagem de esperança. A mensagem de que ainda há gente interessada nestas coisas e que só não faz nada por inércia, já lá dizia Newton... Por isso acho que se nós conseguirmos dar o empurrãozinho necessário poderíamos trazer de volta estas ideias que defendi (e que defenderam nos comentários).

Agora gostava de saber o que há a fazer. Este blog não é composto por pessoas todas do mesmo curso e nem sequer são todos universitários, por isso a ideia não é usá-lo como forma de organização dos estudantes. Isto foi apenas resultado das minhas ideias, de um dos membros do blog, que resolveu escrever um post sobre algo que achava não estar correcto. Agora precisamos de ajuda:
- já deu para perceber que muita gente concorda que algo tem de mudar. Alguém tem ideias concretas sobre o que fazer e como o fazer? Já agora, aproveito o comentário do Mike, que cito de seguida, para deixar aqui o apelo que ele fez a todos vocês, que lêem o VaiPaSelva:

"Se quiserem realmente alterar alguma coisa na vida académica ou mudar o rumo da Academia Coimbrã e não queiram que a discussão fique apenas neste blog, lancem e mantenham também a discussão pelos vossos amigos, colegas, turma, ano, curso,núcleo e pelouros do vosso curso e tunas, secção da AAC e outros organismos..."

Não seria engraçado operar um "regresso à Velha Coimbra" através da novas tecnologias? Parece um paradoxo... mas como vêem é possível ;)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Crítica aos estudantes, por Estudante

Adorei o cortejo da Queima. Acho que todos os estudantes adoram. Contudo há uma coisa que me faz impressão. Já tinha feito na Latada e agora voltou a fazer: as músicas que se cantam.

Não consigo entender que ao longo de todo o cortejo eu não tenha ouvido um Eferreá em condições. Em vez disso só ouvia piroseiras como "Coimbra é nossa, Coimbra é nossa e há-de ser..." ou outras cheias de asneiras e com insultos para outros cursos. Isto deixa-me triste. Será que acabou a tradição? Podem argumentar que o Eferreá também não tem conteúdo. Talvez a letra não tenha. Mas tem um significado, uma tradição. É como um Hino. Por isso não pode ser posto de parte.

Não seria muito mais bonito um Cortejo com músicas mais tradicionais? Ou, pelo menos, com letras mais elaboradas do que coisas do género "O nosso curso foi ao c@´ao curso de não-sei-o-quê" ou "O Curso A é o que tem menor c@£%$& e é fud@£@ pelo curso B!". Até se pode achar piada às músicas - eu, sinceramente, não acho - mas é preciso não esquecer que estamos numa Universidade com alguma tradição. Já não se vê uma letra com tradição, uma letra de revolta, não há gritos políticos... porque não recuperar isso? Se queremos cantar, porque não fazê-lo com coisas com significado?

Que tal sermos nós a começar a recuperar isso? Começar já para o ano a mostrar aos nossos caloiros o significado de ser estudante de Coimbra? Mostrar-lhes aquilo que muitos dos nossos padrinhos não fizeram - ou que o fizeram apenas na parte que diz respeito aos copos? Que tal sermos nós os primeiros a gritar "CHEGA!" e a trazer de volta a Coimbra o seu verdadeiro significado?

Geração de 90

No dia do jantar tinha prometido que, pela Geração de 90, poria aqui o som de um dos nossos eferreás. Fizemos uns 5. Este é o som do 3º, mas o primeiro dessa noite foi especial.

Começámos por nos abraçar, como fizemos durante quase 10 anos antes dos jogos, para começar o eferreá. Aí parámos um pouco. Todos sentiam que faltava dizer algo. Todos queriam dizer algo. Havia tanta, mas tanta coisa para dizer...

Eu já não fazia aquele grito com aquela gente desde que deixei a académica há 2 anos e meio. Olhámos todos uns para os outros. Comecei a sentir ansiedade. Uma ansiedade estranha, porque só ia gritar. Mas para mim, como para todos aqueles que lá estavam, aquele grito tinha um significado especial. Aquele grito simbolizava dez anos de tristezas e de alegrias, simbolizava a nossa vida, a nossa infância, os nossos amigos... era a prova de que, acima de tudo, este grupo tinha resistido a todas aquelas coisas más que nos fizeram, que nos poderiam ter desunido. Este grupo durou dez anos. E tem de durar mais e mais.

Sentia-me ansioso por tudo isto. Mas também porque sentia que se aquele grito falhasse, que se aquilo não corresse bem, a noite se ia encher de um enorme vazio...
Depois, o Pitt (a solo, com a resposta da equipa em conjunto) encheu os pulmões e gritou com toda a sua força o que vão ouvir e ler a seguir:



"E pela Briosa não vai nada nada nada? TUDO!!
Mas mesmo nada nada nada? TUDO!!!
Então pela Geração de 90 aqui vai um eeeeeeeeeeeeferreÁ! FRÁÁÁ!
EeeeeeeeeeeeferreÉ! FRÉÉÉ!
EeeeeeeeeeeeferreI! FRIIII!
EeeeeeeeeeeeferreÓ! FRÓÓÓ!
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEFERREÚ
! FRÚÚÚ!
FRÁ! FRÉ! FRI! FRÓ! FRÚ!
ÁLI-QUÁ-LI-QUÁ-LI-QUÁ!
CHIRIBITÁTÁTÁTÁÁ!
HURRA! HURRA! HURRA!
"

E pronto... depois disto a noite mudou. Olhei à volta e vi gente com lágrimas, vi outros a abraçarem-se, alguns a festejarem, uns poucos a rirem-se... Em suma, vi o porquê da minha ansiedade antes do grito. Aquele momento era a prova. Podíamos naquele momento ganhar ou perder aquela noite. Será que continuávamos unidos como antes?

Hoje posso, cheio de orgulho e de felicidade, dar a resposta: não. Não continuamos como antes. Depois de 10 anos de eferreás, aquele foi o melhor, o mais forte e emocionado da minha vida. De tal forma que o tentámos repetir mais 3 ou 4 vezes e nunca o igualámos. Foi único. Um grito que valeu uma noite, que resumiu várias vidas...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Às mães, aos pais, aos amigos...

É verdade, tive um momento de fraqueza. Chamem panisgas ao post. Chamem-lhe desapropriado. Mas quando o (re)li não pude deixar de sentir que tinha de vos mostrar este poema. Ainda para mais numa fase como esta (Universidade, carta de condução, Queima das Fitas...) não posso deixar de fazer minhas as palavras deste senhor. Para todas as mães, todos os pais, todas as famílias ou amigos:

"POEMA À MÃE

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade, Os Amantes sem Dinheiro"

E podem ter a certeza: "não me esqueci [mesmo] de nada". As "rosas", "as vozes", as memórias, os momentos - bons e maus - vão para sempre ficar comigo. Por mais que "traia" os meus pais, os meus amigos ou familiares só quero que se lembrem deste post: esteja eu longe ou perto, jamais deixarão de fazer parte de mim...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Memory

Pois é, voltamos a memórias de tempos idos. Hoje o grande protagonista é o Homem dos Toques. Antes de mais, convém explicar que o Homem dos Toques é guarda-redes. Chama-se assim porque, apesar da sua posição, era sempre o melhor a dar toques sem deixar a bola cair quando havia testes... Ele explicava "só sou o melhor a dar toques porque em toda a minha vida fui o 3º guarda-redes. Como nunca tinha nada para fazer, enquanto esperava para entrar dava toques..."

Mas a primeira história, recordada num comentário a um post abaixo pelo Ranhoca, passou-se no Inferno da Pedrulha. Estávamos num treino e houve um cruzamento no qual houve falta de comunicação por parte do guarda-redes. O treinador interrompeu o treino e gritou com o Homem dos Toques: «Fogo, Homem dos Toques! Quando a bola é do guarda-redes tu só tens de gritar "É MINHA!" bem alto. Se o fizeres ninguém lá vai!»

O Homem dos Toques disse que sim com a cabeça, pediu desculpa e prometeu que ia tentar fazer melhor. Na jogada a seguir há um remate para fora. O Homem dos Toques passa os limites do campo e vai buscar a bola. Ainda a equipa estava à espera que o Homem encontrasse a bola quando ele manda um enorme grito: «É MINHAAAAAAAAAA!!!!». Aqui está mais uma prova da complexidade da linguagem futebolística... De facto ele só tinha cumprido ordens: «Quando a bola é tua gritas "É MINHA!"»...

Peixe-Axa

O peixe-axa é uma espécie só encontrada no Inferno da Pedrulha. Vive em cardumes de 3, 4 ou 5 peixe-axas. Tem várias características partilhadas com um peixe vulgar, tais como a estupidez e a parca beleza.

Mas são boas pessoas as peixe-axas. Sem elas muitos dos nossos treinos não tinham sido a mesma coisa. E havia peixe-axas para todo o gosto! Umas mais escuras, outras com mais plumagem, outras com mais ou menos dentes...

E lá estavam elas todos os treinos a namoriscar os jovens estudantes que se passeavam ingenuamente pelo Inferno da Pedrulha.

Um bem-haja!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sexo

O título do post é sugestivo. De certeza que agora posso fazer para aqui um testamento que vocês conseguem lê-lo até ao fim só por causa do título. Este é um post cultural. Li na revista Sábado da semana de 29 de Abril um título que me chamou a atenção: "Há mulheres que têm sexo com pontes". Pensei: "Ena ena! Temos aqui alguma coisa interessante..." E as expectativas criadas pelo título foram correspondidas. A crónica é digna dos melhores sketches do Gato Fedorento.

Ora, como especialista na matéria, sou eu quem vos Umavai explicar um que é uma Objectum Sexual ou objectófila: é uma mulher que em vez de se relacionar com pessoas se relaciona com... objectos! Parece estranho? Então esperem para ver algumas pérolas desta entrevista de 3 páginas...

E então a entrevista começa com uma pequena introdução explicando que um dos momentos mais constrangedores do documentário Married with Eiffel Tower passa-se com uma tal de Amy numa igreja: "Ela está a acariciar a balaustrada, quando entra o padre. É a primeira vez que confessa o seu amor pela balaustrada e chora com medo que o sacerdote a expulse."

Mas calma, esta não tem nada de especial... Vou apenas transcrever algumas partes da entrevista:

"Uma das mulheres no documentário, Naisho, casou-se com a Torre Eiffel. Esteve presente na cerimónia?
Não. Infelizmente, Naisho casou-se um ano antes do documentário. Mas visitámos Paris com ela no primeiro aniversário do enlace. Vimos o vídeo do casamento (...) e estávamos lá quando ela consumou a relação!

Ela fez sexo com a Torre Eiffel? Como?
Sim. É preciso ver o filme para entender...
(...)
Ela fala com a Torre Eiffel?
Sim. Fala por telepatia. As objectófilas acreditam que comunicam com os seus objectos e que estes têm alma.

Com que outros objectos se relacionou Naisho?
Está muito apaixonada pelo Muro de Berlim e pela Golden Gate Bridge. Apaixona-se frequentemente por vedações e pontes. Mas o seu principal compromisso é com a Torre Eiffel.

As relações amorosas com objectos também terminam como as humanas?
Tanto Naisho como Amy deixaram de estar apaixonadas por alguns dos seus objectos. Eiija Ruuta, a prieira a declarar-se objectum sexual, é um exemplo é um exemplo de uma relação fiel e estável - está apaixonada pelo Muro de Berlim há quase 30 anos.

Eiija Riita relacionou-se com outros objectos para além do Muro de Berlim?
Sim, com vários. O mais assustador é uma guilhotina.

Com que objectos é que Amy mantém uma relação amorosa?
Ela está apaixonada por um carrossel, chamado Mil e Uma Noites. (...)

Alguma vez se sentiu constrangida na produção do documentário?
Senti-me um pouco, quando Amy se tornou mais afectuosa com o carrossel. Aproximou-se muito, fisicamente, e espalhou algum óleo do motor na cara dela. Mas foi tudo muito decente. Ela estava vestida e não houve qualquer contacto sexual. Na verdade, é uma cena mais emocional do que qualquer outra coisa."

E estas são apenas algumas das pérolas que encontramos nesta grande entrevista. Acho que não posso perder este documentário, porque gostava de perceber como é que se faz sexo com um carrossel, a Torre Eiffel e, principalmente, com uma GUILHOTINA!

Não percam, Married with Eiffel Tower!

Balanço - 9 de Maio


Ponto 1: O Dono dos Tecidos foi um anfitrião fantástico. Quando o jantar foi marcado para uma casa particular em vez de ser para um restaurante logo começaram a reclamar. "Olhem, não gostam organizam vocês, para a próxima...", respondi eu a todos os que o faziam. Acho que depois da noite de dia 9 de Maio mais ninguém vai querer ver este grupo num restaurante. Pela primeira vez senti (e sei que aqueles que lá ficaram até às 2 da manhã sentiram o mesmo) que podíamos ficar ali o resto da noite que seria algo memorável.

Ponto 2: Apesar de parte das pessoas terem mostrado a falta de respeito pelos organizadores ao cortarem-se à última o jantar acabou por ficar mais barato do que num restaurante. E é importante explicar isto a quem não avisou que não ia: acabaram todos por pagar mais um euro do que estava previsto, porque vocês decidiram avisar em cima da hora que não iam (ou até mesmo não avisar, porque as mensagens são grátis mas o dispêndio de energia a escrevê-las é grande).

Ponto 3:
Arrumámos tudo depois do jantar, mas não o fizemos quando saímos de lá. Este é um dos pontos a melhorar de uma próxima vez. Mais vale passar lá mais tempo em festa e ir arrumando as coisas, porque senão sobra tudo para o anfitrião. Neste ponto, mais um agradecimento ao Dono dos Tecidos e, simultâneamente, um pedido de desculpas.

Ponto 4: Penso que é um projecto exequível organizar destes jantares em mais casas de selvagens. Contudo penso que será preferível passar lá a noite e, se for preciso, dormir lá. Isto para que se possa limpar tudo na manhã seguinte, todos mais descansados.

Ponto 5:
Deixo aqui umas declarações importantes:
"O próximo é em minha casa.
ass: Poulsen aka Lesionadodependente"

Ponto 6: Obrigado ao Dono dos Tecidos. Obrigado a todos os que foram. Tenho uma enorme pena que nem todos tenham ficado até ao final, porque considero que o jantar em si foi um pequeno fiasco. Mas o que se passou a seguir foi, digo e repito, M-E-M-O-R-Á-V-E-L!

domingo, 10 de maio de 2009

Nos Céus de Coimbra - 9 de Maio

Há noites e NOITES.
Há noites pequenas e noites grandes.
Há pequenas noites e grandes noites.
Há noites curtas e noites longas.
Há noites a sós, noites a 2, noites a 3...
Há noites horríveis e noites fantásticas.
Há noites tristes e noites felizes.
Há noites para os tristes e noites para os felizes.
Há noites de trabalho e noites de descanso.
Há noites de sofrimento e noites de prazer.
Noites de choro e noites de riso.
Noites para esquecer e noites para recordar.
Noites e NOITES.

Ontem, algures sob os céus de Coimbra, não houve uma noite: houve A NOITE. Obrigado: afinal a vida foi feita para se gozar, não é?:')

Ah poizé...

Aconselho toda a entrevista, mas principalmente o minuto 3'55 :P

sábado, 9 de maio de 2009

Hic! hips!

Por momentos pensei que o Sócrates é mesmo engenheiro e que um dia já disse uma verdade; que o Pinto da Costa não é um corrupto; que a Maria de Lurdes Rodrigues tomou uma medida decente; que os árbitros portugueses não se deixam comprar; que a sociedade não vive de subornos e de cunhas; que a política não está cheia de mentirosos; que há alguém credível em quem votar nas próximas eleições; que a economia está em alta; que não há desemprego; que a crise não existe...

Ok, ok… Eu prometo que nunca mais bebo antes de escrever um post.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Velhas (novas) glórias II

Para os habitantes da selva: amanhã. 20 horas. Em casa do Dono dos Tecidos. Até que a morte nos separe... mas já sabem: amanhã é para morrer :D

Para os visitantes da selva: depois de amanhã (ou depois de depois de amanhã). Final da Queima (com um dia de tolerância por causa da ressaca). Voltamos ao ritmo e ao nível habitual! Não nos deixem partir ;)

PS: como devem ter percebido pela qualidade da escrita, ultimamente não tem sido fácil escrever decentemente... Para a semana melhora, não se preocupem;)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Boomerang

Não consigo ver isto sem ficar com pena do apresentador... Provavelmente até já conhecem, mas é um vídeo que sempre me fez impressão. Os apresentados ficam mal, mas, de facto, como é que o apresentador aguentava aquilo sem se rir?!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Queima

Estou agora a chegar a casa depois de mais uma noite de Queima. Ainda só passaram 5 dias (vamos a meio) e já vivi momentos fantásticos.

Aquele cortejo, aqueles amigos, aquelas festas, aquelas noites...

Estudem, crianças, estudem! Podem acabar no desemprego ou nas obras na mesma, mas só por esta semana podem crer que vale a pena :D

sábado, 2 de maio de 2009

Californication

Começo a minha saga com 1 série pequena (tem 24 episódios lançados, divididos em 2 séries) mas bastante divertida...bastante mesmo!
Conta a história de 1 escritor que tem 1 problema: não consegue escrever. De resto, só posso dizer que a série faz jus ao nome, mas sempre de uma forma bastante cómica.
Recomendo-a, até porque 1 das personagens principais é 1 mulher lindíssima...

Aqui fica um trailer da série para quem quiser aprofundar melhor a questão:

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Eu gosto é de malhar

Há uns tempos o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, afirmou que aquilo de que ele gostava era de "malhar na direita". Por esse simples facto, um cartaz a anunciar um Jogo da Malha chamou-me à atenção. Teria sido o nosso Ministro dos Assuntos Parlamentares a promover aquele jogo?

De qualquer forma o que me levou a fazer este post foi o conteúdo do cartaz. Eu que até gosto destas coisas de marketing e de publicidade fiquei pasmado com o extremo bom-gosto do mesmo. Então aquilo começava com um título em letras garrafais que dizia "1º Encontro da Malha". Até aqui tudo bem. Se bem que este título me faça lembrar das palavras do Ministro e me permita imaginá-lo com os seus amigos do PS a "malhar" na malta da oposição...

Continuo a ler o cartaz e vejo anunciados, com grande destaque, os prémios. O que seriam os prémios? Um troféu? Uma medalha? Dinheiro? AAHHHHhhhh! Quase! Então era o seguinte:
1º Classificado - 1 galo
2º Classificado - 1 galinha
3º Classificado - 2 galos da índia

Fiquei espantado. Em primeiro lugar achei notável a aplicação dos fundos para comprar uns prémios tão aliciantes... Em segundo lugar fiquei a saber que existiam galos da índia. Algum de vocês sabia da existência de tal bicho? E mais: algum de vocês sabia que mais vale ter uma galinha do que ter 2 galos da índia?!

Ainda assim, até compreendia o cartaz. O problema era o que vinha a seguir. Até escrevi no telemóvel para ter a certeza de que não me esquecia daquela pérola, daquele extremo bom-gosto.
Acontece que na parte final do cartaz lia-se o seguinte:
"Nota:
Haverá boa "bucha" e "boa pinga"! Traz um amigo e uma malha também!"

Algum de vocês não se sentiu seduzido por este encontro da malha? Eu inscrevi-me imediatamente! Mas não tive hipóteses... o Augusto Santos Silva e os seus amigos do PS têm mais jeito para a malha...

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