No momento em que vos escrevo este texto não sei, sinceramente, dizer-vos se é a Figueira ou se somos nós que estamos envoltos num mar de loucura. Vou contar-vos o que se passou...
Tudo começou na Sexta-Feira. Primeira vez que saio à noite a conduzir. Era o dia do jantar de final de ano da minha faculdade. Bebemos. Regresso a casa a conduzir. Sabia que estava perfeitamente apto para conduzir, mas também sabia que tinha bebido.
"Fogo, era preciso uma pontaria... A primeira vez que saio à noite com o carro mandarem-me logo pa..."
Acho que nem tive tempo de acabar a frase. Lá estava um homem de uniforme a abanar uma espécie de Calipo de morango gigante. Ia com um colega meu no carro quase a dormir. Mal ouviu o meu "Estou fu..." abriu os olhos e acho que foi melhor que um café...
- Os seus documentos e o da viatura?
- Aqui estão... É tudo o que tenho do carro... - respondi.
- Pois, mas isto não será necessário... - disse o Polícia enquanto me devolvia o cartão de utente do Hospital que eu lhe tinha dado para a mão. "Belo!", pensei eu...
- Então e o senhor bebeu álcool hoje?
- Bebi sim... - "Balão não, balão não, balão não!", pensei...
O balão estava já à minha frente. Enquanto soprava pensava no balão pensava nas minhas viagens de autocarro... ah, que saudades [ironia]!
Safei-me. No dia seguinte fomos para a Figueira. Ia dormir em casa do Caos-Ambulante. O Caos-Ambulante tinha-me dito que ia para lá às 15 e chegou às 21. Estive com o PMinistro à espera que ele chegasse, com as malas na mão. Quando finalmente chegou fomos até casa dele e... ele tinha-se enganado nas chaves. Em vez de levar as chaves de casa tinha levado as de um arrumo da sua casa em Coimbra.
- As chaves eram cinzentas e de metal... Era parecidas, fogo!
Ficámos com as malas na mão enquanto o Caos-Ambulante foi arranjar forma de solucionar o problema. Alguém lá na Figueira tinha uma cópia das chaves. Deixámos as malas e saímos para jantar.
Estivemos com os amigos e, às 5 da manhã, cansados e de regresso a casa preparávamo-nos para uma noite e manhã (quiçá tarde, também...) de sono. O Caos-Ambulante ficou parado a olhar para nós. Uns dez segundos em silêncio. Tinha fechado a porta com as chaves lá dentro. Estávamos sem casa e sem roupa para além da que tínhamos vestida.
Felizmente que estávamos com o Peter Crouch e ele ofereceu-nos a sua moradia para pernoitarmos.
- Mau, sendo assim podes levar-me a casa? É que eu estou mesmo cansado... - perguntou o JB que também se encontrava connosco.
Disse que sim. Vamos até ao carro. Abreviando: sem bateria. Nada. Nem um barulhinho. Demos duas voltas a empurrar o carro a correr num enorme parque de estacionamento (sim, o JB, que estava cansado também empurrou...). Nada. Acabámos por ir a pé até casa do Crouch. Era longe.
Meio vivo meio morto, acordei cedo no dia seguinte e liguei ao João Moutinho para ver se ele tinha cabos. Disse que não mas que me ia ajudar. Apanhava-me e levava-me a uma oficina.
- Espera meia-hora. Vou só vestir-me...
Passada a meia-hora, liga-me o Moutinho...
- Mau, não te posso ajudar - enquanto falava comigo gritava para as pessoas que passavam na rua e gaguejava loucamente - roubaram-me o carro! Estava estacionado à frente de minha casa e já não está!
O carro era novo. Tinha dois meses e custou 30 mil euros. Imaginem a sofreguidão do rapaz...
E é esta uma das muitas histórias que poderia contar da minha estadia na Figueira. Ah! E ainda hoje, passada uma semana, o Caos-Ambulante tem a minha roupa em casa dele. Notável...
Tudo começou na Sexta-Feira. Primeira vez que saio à noite a conduzir. Era o dia do jantar de final de ano da minha faculdade. Bebemos. Regresso a casa a conduzir. Sabia que estava perfeitamente apto para conduzir, mas também sabia que tinha bebido.
"Fogo, era preciso uma pontaria... A primeira vez que saio à noite com o carro mandarem-me logo pa..."
Acho que nem tive tempo de acabar a frase. Lá estava um homem de uniforme a abanar uma espécie de Calipo de morango gigante. Ia com um colega meu no carro quase a dormir. Mal ouviu o meu "Estou fu..." abriu os olhos e acho que foi melhor que um café...
- Os seus documentos e o da viatura?
- Aqui estão... É tudo o que tenho do carro... - respondi.
- Pois, mas isto não será necessário... - disse o Polícia enquanto me devolvia o cartão de utente do Hospital que eu lhe tinha dado para a mão. "Belo!", pensei eu...
- Então e o senhor bebeu álcool hoje?
- Bebi sim... - "Balão não, balão não, balão não!", pensei...
O balão estava já à minha frente. Enquanto soprava pensava no balão pensava nas minhas viagens de autocarro... ah, que saudades [ironia]!
Safei-me. No dia seguinte fomos para a Figueira. Ia dormir em casa do Caos-Ambulante. O Caos-Ambulante tinha-me dito que ia para lá às 15 e chegou às 21. Estive com o PMinistro à espera que ele chegasse, com as malas na mão. Quando finalmente chegou fomos até casa dele e... ele tinha-se enganado nas chaves. Em vez de levar as chaves de casa tinha levado as de um arrumo da sua casa em Coimbra.
- As chaves eram cinzentas e de metal... Era parecidas, fogo!
Ficámos com as malas na mão enquanto o Caos-Ambulante foi arranjar forma de solucionar o problema. Alguém lá na Figueira tinha uma cópia das chaves. Deixámos as malas e saímos para jantar.
Estivemos com os amigos e, às 5 da manhã, cansados e de regresso a casa preparávamo-nos para uma noite e manhã (quiçá tarde, também...) de sono. O Caos-Ambulante ficou parado a olhar para nós. Uns dez segundos em silêncio. Tinha fechado a porta com as chaves lá dentro. Estávamos sem casa e sem roupa para além da que tínhamos vestida.
Felizmente que estávamos com o Peter Crouch e ele ofereceu-nos a sua moradia para pernoitarmos.
- Mau, sendo assim podes levar-me a casa? É que eu estou mesmo cansado... - perguntou o JB que também se encontrava connosco.
Disse que sim. Vamos até ao carro. Abreviando: sem bateria. Nada. Nem um barulhinho. Demos duas voltas a empurrar o carro a correr num enorme parque de estacionamento (sim, o JB, que estava cansado também empurrou...). Nada. Acabámos por ir a pé até casa do Crouch. Era longe.
Meio vivo meio morto, acordei cedo no dia seguinte e liguei ao João Moutinho para ver se ele tinha cabos. Disse que não mas que me ia ajudar. Apanhava-me e levava-me a uma oficina.
- Espera meia-hora. Vou só vestir-me...
Passada a meia-hora, liga-me o Moutinho...
- Mau, não te posso ajudar - enquanto falava comigo gritava para as pessoas que passavam na rua e gaguejava loucamente - roubaram-me o carro! Estava estacionado à frente de minha casa e já não está!
O carro era novo. Tinha dois meses e custou 30 mil euros. Imaginem a sofreguidão do rapaz...
E é esta uma das muitas histórias que poderia contar da minha estadia na Figueira. Ah! E ainda hoje, passada uma semana, o Caos-Ambulante tem a minha roupa em casa dele. Notável...
13 comentários:
Mas será que vocês não conseguem estar uns dias quietinhos sem haver estrago? xD
Vá, sou capaz de acreditar em 2 ou 3 parágrafos...
Ah e a propósito, o que é que a Diana Chaves tem a ver com tudo isto?
Kikas, desta vez garanto-te que é TUDO verdade! Apesar de custar a acreditar é mesmo verdade... e ainda abreviei umas coisas, senão nunca mais daqui saía...
A diana? A piada é essa... O problema inicial foram as chaves. E toda a gente sabe qual é o segundo nome da Diana, não sabe? ;)
espero q o tal joaomoutinho tenha seguro anti-roubo? ou ja encontraram o carro - pouco prvavel...
Lol, sabe.
Mas tanto azar junto? Já pensaram em ir a uma bruxa ou assim? :p
E sim, o Moutinho recuperou o carro, felizmente;)
confirmo a história! Soube em primeira mão e admito que custa acreditar como estas coisas acontecem, só a esta gente
e pensava eu que a minha vida era uma festa x)
o post tá (pra n variar) fantástico e só tenho a dizer que ... quero um policia desses pra mim! =P
eu nao acedito que o JB ajudou a empurrar o carro ainda por cima estando de rastos...
Tive ontem uma noite que dá para 20 posts, ne ranhoca?
temos de começar a redigi-los com toda a atençao pq nada pode falhar!!
Infelizmente é tudo verdade!
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