Quinta-feira, Oito e meia da manhã. Acordo a suar, cheio de dores de cabeça e super cansado. Já andava doente desde segunda-feira e no dia anterior havia ido aos Huc porque estava com uma otite. Medi a temperatura e deu 38.7. Fiquei estupefacto porque até então nunca apresentei uma temperatura tão elevada.
“O termómetro deve estar estragado”. Medi novamente e obtive uma temperatura de 38.5.
“Ah bom, assim está melhor”, pensei.
Ligo à minha mãe a contar o meu infortúnio e ela disse para me deslocar aos HUC. “Mas leva máscara. Não sei se tens algum tipo de virose. Pode ser gripe A ou não. Mas se não for, não quero que a apanhes por lá”
Tiro uma das máscaras que há cá por casa e dirige-me ao HUC. Não consegui estacionar no parque do hospital, como tal coloquei o carro no parque do pólo 3, mesmo ao lado do serviço de urgências. Todas as quintas tenho aula de fisiologia no referido pólo pelas 9 horas. Como tal, deu-se uma situação engraçada. Enquanto os meus colegas se dirigiam para o pólo, eu ida do pólo para o hospital, totalmente em sentido contrário, sem qualquer espécie de livro/caderno e supostamente com uma máscara, a pedido da minha mãe. Mas eu não ia passar por essa vergonha. O que se faz nestas situações? O normal. Agarra-se no telemóvel, finge-se que se está a mandar mensagens e não se cumprimenta ninguém. Estava com medo que alguém me chamasse ou dissesse algo do género ”Então, não vens à aula??”. Mas, com tanto azar que tive naquele dia, tive a sorte de ninguém o fazer. Também não sei se me cruzei com pessoas que conhecia ou não, porque, na verdade, estava a enviar mensagens!
Chego ao hospital, coloco a máscara e dirijo-me à zona de inscrição. No momento em coloco a máscara tudo mudou. Passei de um mero cidadão a um conhecido demónio. Demónio esse com uma máscara, ainda por cima! Mete muito mais medo! Mal começo a falar com a senhora das inscrições ela tem a gentileza de lavar logo as mãos e faz de imediato uma chamada. Eu disse o que sentia e fui logo encaminhado para a zona da gripe A. Esperei cerca de 20 minutos. Em todo o meu historial de idas ao hospital, deve ter sido a espera mais rápida que tive. O médico disse que não sabia porque é que me encontrava naquele serviço (infecciosas), por não ter critérios suficientes para corresponder à gripe A e encaminhou-me para a medicina interna. Continuei a usar a máscara, e fui rapidamente atendido. Fui para casa, mas sem saber o que realmente o mal que me afectava. Contudo fui medicado e, passado algumas complicações e nova ida ao hospital(desta vez sem máscara), melhorei.
Por isso a minha sugestão é a seguinte: sempre que se dirigirem ao hospital utilizem uma máscara! Serão logo atendidos.
Imaginem o seguinte. Partem o dedo mínimo do pé. Algo de irrelevante. Entram no hospital, já com uma máscara e fazem a inscrição. Dizem que partiram o tal dedo e a secretária que vos atende, boa médica que é, encaminha-vos para o serviço das infecciosas, isto porque vocês estão com uma máscara. Enquanto vocês se dirigem para tal serviço, a mulher das inscrições esfrega-se toda naquele húmido líquido proporcionando-lhe, até, algumas sensações impróprias ao local em questão, mas com intuito principal de se livrar do maldito vírus. 5 Minutos. Sim, a vossa ida só demora 5 minutos, vocês possuem algo demolidor, uma incrível máscara. Chegam lá, dizem que partiram o dedo do pé e o médico volta a repetir:
“Sinceramente não sei porque você se encontra aqui. O senhor, na verdade, deve ir para o serviço de ortopedia”
O Médico chama um auxiliar de acção médica e este, então, encaminha-vos para o serviço de ortopedia. Como vocês ainda se encontram com uma máscara, ele leva-vos, decerto, num ápice. E como as pessoas que se encontram na sala de espera estão cheias de medo de vocês, querem lá saber daquilo que partiram e partem para outra, saindo rapidamente daquela sala. O ortopedista chega a sala, encontra-vos lá, sozinhos e abandonados, num canto da sala, com uma máscara verde azulada, e pergunta:
“Sr. Anacleto Fonseca?”
“Não, não. João. João Silva”
“Você é o último da lista, não sei das outras pessoas”
“Nem eu!”
“Venha daí então, lagarto”
“Não, não. João. João Silva”
“Você é o último da lista, não sei das outras pessoas”
“Nem eu!”
“Venha daí então, lagarto”
E em 30 minutos garanto-vos que estão fora do hospital, a rirem-se de meio mundo atormentado com o uso de uma máscara, mas com uma porcaria de um dedo partido!
12 comentários:
Postei agora pq nao sei onde vou estar amanha! Abraços e espero que gostem :)
Esta acho que é a primeira teoria que me parece bem fundamentada pelo menos, e que acredito que seja eficaz na prática. Boa sugestão;)
E por acaso tenho visto um senhor de manhã na Baixa de Coimbra que anda com máscara, mas não tem produzido o efeito "demoníaco" que falaste...é caso para perguntar: Terá esse efeito surgido só graças à máscara?:P
ahah
Parece-me que a Kikas está a sugerir que as pessoas porque tu cheiravas mal e não por causa da máscara!
Bom post, sim senhor ;)
Falas muito e dizes pouco :b
Mas estás a melhorar, melhor qe o último ;)
muito bem pensado!!
Realmente deve dar mesmo resultado
A partir de agora vou andar sempre com uma mascarazinha no bolso!! :P
Até para assustar as pessoas é fixe! xD
ADOREIIII :)
Este post é muito estupido, mais um para o historial do Moutinho.
Haverá maior estupidez do que chamar estúpido a um post sem se dizer porquê?
Mas numa coisa tenho de te criticar Moutinho: apesar de as ideias e o post em si terem melhorado, a escrita está pior. Pouco cuidada. Deviam ter mais cuidado quando fazem posts...
Desculpa Asus, mas nao tenho tido muito tempo!
Vou tentar melhorar.
Abraco
Só por causa disto vou-vos mostrar uma coisa bem gira: http://www.estranhomasverdade.com/forum/index.php?topic=12717.0
Disfrutem!
SE o Benfica podia ganhar sem golear? Poder podia, mas não era a mesma coisa
Agora só festejo golos de 3 em 3
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