segunda-feira, 23 de novembro de 2009

1 - A Selva

Selva. O perigo esconde-se à espreita. A qualquer momento, do meio do barulho das árvores a abanarem ao vento, pode surgir qualquer coisa. Um caçador, um animal, até um selvagem ou um canibal.

Assim era quando Vola nasceu. Para ele a Selva era um mistério. Era, ao mesmo tempo, aquilo que mais o assustava e que ele mais desejava. O Vola-de-Neve nasceu numa aldeia perdida algures na Selva. Chamava-se assim porque a mãe, que o fora registar, trocava os B's pelos V's. Nascera pobre, algures num recanto perdido da Selva Africana.

Cresceu com uma bola de trapos nos pés e rodeado de meninos que nasceram na sua aldeia. Foi numa clareira que Vola passou a sua infância e que tantos amigos fez. E foi também aí que conheceu o Patorras e o Sakunga. Sempre foram os melhores amigos e sempre foi o trio que mais brilhava com a bola nos pés: a tripla VPS!

Sempre lhes foi proibido o acesso à Selva. Se queriam brincar podiam fazê-lo na aldeia ou na clareira. Tinham comida trazida pelos pais nos dias de caça e de pesca, um riacho, uma bola de trapos e uma clareira onde podiam jogar futebol. Que mais poderiam querer?

E assim viviam os 3, desconhecendo que o mundo era bem mais que aquela clareira, aquelas casas de pau e aquela Selva tão assustadora quanto tentadora. Mal eles sabiam que tinham um mundo para descobrir, uma vida inteira pela frente...


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6 comentários:

Anónimo disse...

quando sai o próximo?

Mau disse...

Amanhã ;)

Asus disse...

Não sei até que ponto isto terá a ver convosco... mas ainda assim está muito no início. Esperemos para ver o que vem a seguir ;)

Aris-tof disse...

Há muito tempo que acompanho o blog sem comentar... tenho de confessar que estou de água na boca com esta série. Principalmente porque já provaste que sabes escrever...

Mas convém mesmo que isto seja diário, senão não prende os leitores.

Cumprimentos
Aris-tof

Mau disse...

Há uma coisa que não ficou clara para todos, pelo menos pelas mensagens que recebi ontem e que eu gostava de esclarecer:
quando disse que isto representava o nosso grupo não queria dizer que ia contar histórias nossas.

Isto é tudo ficção. O que vos pedia era que não olhassem para o Patorras, o Vola e o Sakunga apenas como 3 amigos mas sim como a representação de todo um grupo.

Depois, um pouco por todo o texto há coisas subtis, como a da mãe do Vola que trocava letras quando falava...

Não procurem na história um personagem que vos representa. Porque não há. De todo. Há pequenos traços, pequenas situações e estados de espírito que já todos sentimos. E nesse âmbito será algo com que vocês se podem rever.

Não faria sentido postar num blog público como o VPS uma história SÓ nossa. Para além de que seria, para mim, quase impossível fazer uma história onde entrasse cada uma das quarenta e tal pessoas que fizeram e fazem parte da nossa equipa...

Achei que era importante esclarecer isto ;)

Mau disse...

E muito obrigado, Aris-tof :)

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