Andámos em conversas sobre o Natal e a discutir o facto de as pessoas darem prendas sem que quem as recebe as tenha pedido ou tenha dito que precisa mesmo delas... Eu defendia que sempre que recebia uma prenda que não tinha pedido isso se tornava um motivo de felicidade acrescida, outras pessoas defendiam o contrário. Não importa. Hoje falo-vos novamente no Natal para vos dar a conhecer uma prenda muito especial que recebi.
Neste Natal não consegui escolher uma prenda para pedir a alguém. Não o consegui porque, não sentia tinha necessidade de nada neste momento. No entanto sentia-me num profundo dilema: havia uma única prenda que eu desejava profundamente, mas que não podia pedir a ninguém. Parece loucura, não é? Mas não é tanto assim... É que eu consegui convencer-me de que a prenda que queria só teria o valor que eu tanto lhe dava se os meus pais me conhecessem o suficiente para que ma dessem sem que eu lhes pedisse a única prenda - material, claro - que secretamente desejava para este Natal.
Foi, então, com um misto de esperança e de angústia, de medo, de tristeza, que encarei o momento de receber as prendas. Comecei pelas maiores - que apesar de terem sido verdadeiras surpresas adorei e tenho devorado compulsivamente - e, à medida que me aproximava da última, a tensão ia crescendo. Por um lado sabia que era quase impossível alguém conhecer-me tão bem ao ponto de me dar o que eu tanto queria sem que eu nunca tivesse falado disso.
Finalmente, quando abro o último embrulho, vejo as letras que eu tanto queria ver na capa: "Sonhos Perdidos". O desejo tinha-se realizado. Pensava eu...
Eu, que queria a história que tinha escrito em papel e de uma forma um pouco mais apresentável, tinha agora em mãos essa mesma prenda dada pelos meus pais e... sem que eu lhes tivesse pedido - que talvez fosse, mesmo, a mais importante prova de que o meu desejo se tinha realizado.
Mas quando começo a folhear aquelas páginas vejo, em vez das fotografias daqui do blog, uns desenhos brutais. Pensei que tinham pedido a algum desenhador profissional para ilustrar o texto. Afinal não. Tinha sido a sobrinha dos meus primos [que não conheço] a fazer as ilustrações. E acho que não há melhor elogio do que ter pensado que as ilustrações feitas por alguém que anda no 11º ano tinham sido feitas por um desenhador profissional.
Ao que parece vêm mais desenhos a caminho e eu próprio deverei mudar um pouco a história, porque está em formato de blog e queria passá-la a um formato de conto, de mini-livro. Mas agora deparo-me com um novo desafio: o de conseguir transformar aquilo num texto à altura das ilustrações. Não será fácil. Mas vou tentar...
Neste Natal não consegui escolher uma prenda para pedir a alguém. Não o consegui porque, não sentia tinha necessidade de nada neste momento. No entanto sentia-me num profundo dilema: havia uma única prenda que eu desejava profundamente, mas que não podia pedir a ninguém. Parece loucura, não é? Mas não é tanto assim... É que eu consegui convencer-me de que a prenda que queria só teria o valor que eu tanto lhe dava se os meus pais me conhecessem o suficiente para que ma dessem sem que eu lhes pedisse a única prenda - material, claro - que secretamente desejava para este Natal.
Foi, então, com um misto de esperança e de angústia, de medo, de tristeza, que encarei o momento de receber as prendas. Comecei pelas maiores - que apesar de terem sido verdadeiras surpresas adorei e tenho devorado compulsivamente - e, à medida que me aproximava da última, a tensão ia crescendo. Por um lado sabia que era quase impossível alguém conhecer-me tão bem ao ponto de me dar o que eu tanto queria sem que eu nunca tivesse falado disso.
Finalmente, quando abro o último embrulho, vejo as letras que eu tanto queria ver na capa: "Sonhos Perdidos". O desejo tinha-se realizado. Pensava eu...
Eu, que queria a história que tinha escrito em papel e de uma forma um pouco mais apresentável, tinha agora em mãos essa mesma prenda dada pelos meus pais e... sem que eu lhes tivesse pedido - que talvez fosse, mesmo, a mais importante prova de que o meu desejo se tinha realizado.
Mas quando começo a folhear aquelas páginas vejo, em vez das fotografias daqui do blog, uns desenhos brutais. Pensei que tinham pedido a algum desenhador profissional para ilustrar o texto. Afinal não. Tinha sido a sobrinha dos meus primos [que não conheço] a fazer as ilustrações. E acho que não há melhor elogio do que ter pensado que as ilustrações feitas por alguém que anda no 11º ano tinham sido feitas por um desenhador profissional.
Ao que parece vêm mais desenhos a caminho e eu próprio deverei mudar um pouco a história, porque está em formato de blog e queria passá-la a um formato de conto, de mini-livro. Mas agora deparo-me com um novo desafio: o de conseguir transformar aquilo num texto à altura das ilustrações. Não será fácil. Mas vou tentar...
5 comentários:
what??
são mesmo esses desenhos?!
lindo :O
Brutal mano!!
awsome =))
O João parece uma gaja!:D
Estão lindos os desenhos. Parabéns ilustradora desconhecida!
E sim Mau tens a árdua tarefa de colocar o texto à altura dos desenhos.
Os desenhos estão espectaculares, a ilustradores desconhecida está de parabéns, mesmo!
E concordo com o Maldini, mas também não deve ser tarefa difícil para ti.
Agora, vendo estas imagens, pergunto (retoricamente): como imaginaste as personagens da história, a sua imagem? ...É sempre interessante ver a interpretação de alguém e compará-la com a nossa.
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