Baseado numa história verídica, o filme conta a vida de um jovem (Michael Oher) vindo de um lar completamente destruído e que é ajudado por uma família "liderada" por Leigh Anne (Sandra Bullock) que acredita no seu potencial e o apoia em tudo. A sua vida mudará quando é observado por treinadores de futebol americano e se torna profissional.
terça-feira, 30 de março de 2010
sábado, 27 de março de 2010
Colador de cartazes
Um país de tristes. Sócrates está cada vez mais queimado. A solução do PSD foi eleger para secretário-geral do partido um clone do actual primeiro-ministro. Um verdadeiro cola-cartazes. Quando olho para ele parece que vejo a palavra ALDRABÃO escrita na testa.
O mais incrível é que os militantes do PSD são capazes de ter razão. O país vota é nisto...
segunda-feira, 22 de março de 2010
Bruno Alves: a suprema humilhação
"Mais do que as palavras, valem as imagens que o país inteiro acompanhou em directo. Ora por isso este desce é curto, serve apenas para assinalar a noite desequilibrada de Bruno Alves.
A humilhação suprema do campeão esteve naquele total descontrolo emocional. Mais do que na pesada derrota, aliás.
Percebeu-se nesse instante a incapacidade para contornar a superioridade adversária. O que sobrou foi penoso: perante um adversário que jogava à bola, cresciam patadas, cotoveladas e pontapés, embrulhadas em desespero.
Texto tirado do site MaisFutebol, da autoria de Sérgio Pereira
terça-feira, 16 de março de 2010
2 - Tutankhamon ou o Kenny do South Park, por Mau-r-à-dona
O nosso amigo que venho hoje recordar é lesionadodependente. Exactamente por isso, o nome que lhe dei foi "Tutankhamon ou o Kenny do South Park". Ele situa-se algures entre um destes dois, visto passar a vida envolvido em ligaduras, como uma boa múmia (p.ex. Tutankhamon) e, para além disso, em todos os episódios (leia-se treinos e jogos) morre (leia-se lesiona-se), tal como o bom Kenny da série de culto South Park. Para facilitar, vou começar a tratar o "Tutankhamon ou o Kenny do South Park" pelas iniciais: TKSP.
Ora lembro-me perfeitamente da primeira vez que reparei que o TKSP existia. Já tinha treinado com ele, mas nunca tínhamos falado. Só no dia em que houve um amigável e jogámos eu, o Argolinhas e o TKSP no meio campo é que reparei verdadeiramente na sua existência. Não me lembro como correu o jogo e não me lembro de mais nada acerca dele... até ao dia D.
Chamo-lhe dia D porque foi o dia do Dinho. Isto aconteceu ainda na pré-época. Tínhamos tido um treino de manhã e íamos ter outro à tarde, no grande pelado da Pardulha. Como era tradição nos dias de treino bi-diário, fomos até Coimbra almoçar e voltámos, depois, de autocarro. Nesse dia, porém, regressámos demasiado cedo. Passámos grande parte da tarde na Pardulha e, já não sei bem a que propósito, houve alguma confusão. Confusão essa que culmina com um velhote a vir avisar-nos para termos cuidado, porque às 4 e meia chegava o Dinho e dava-nos uma malha, que o gajo era doido. Estávamos lá perto de 10 gajos (até mais, penso eu...) mas ao ouvir falar no Dinho e na sua loucura eu, o TKSP e o Batista tomámos uma decisão sensata: apesar de sermos 10 gajos é melhor pormo-nos a fugir porque já são 4 e meia e vai na volta o Dinho ainda mede 2 metros e acaba com os 10 assim num pontapé. Dito e feito: acho que foi o maior sprint da minha vida. Corremos corajosamente até chegar ao campo e ficámos ali encostados ao balneário durante um bom bocado a pensar na malha que os nossos covardes colegas e amigos estariam a levar do Dinho que já devia ter chegado a casa, visto que já eram 16:32.
Entretanto começa uma tempestade impressionante. E nós no meio de uma verdadeira selva como era a Pardulha, encostados à porta de um balneário fechado. Ali, os 3. Os trovões faziam tremer tudo à nossa volta. No entanto, aconteceu algo por que não esperávamos: deu-nos a boa da fome. Então resolvemos subir uma ladeira com 200 metros, a apanhar uma chuvada impressionante e a fugir dos raios, que eu juro que senti a rasparem na parte de trás da minha cabeça. Quando finalmente chegámos à pastelaria para comermos uns óptimos croissants acabadinhos de fazer... acabou a chuva. Olhei para a rua e juro que vi um raio de Sol deitado no chão a rir às gargalhadas enquanto nos via aos 3 encharcados dentro da pastelaria. E dentro dessa mesma pastelaria já estavam há muito os nossos colegas que imaginávamos desancados pelo Dinho ,do alto dos seus 2 metros. Obviamente ele não tinha aparecido, por isso foram até à pastelaria e estiveram a comer até a chuva parar.
E pronto, eu e o TKSP ficámos amigos graças ao Dinho e aos seus 2 metros de loucura. Isto é só a primeira de duas histórias sobre o TKSP que tenho para contar. Outra há que tem muito mais de misterioso... mas isso fica para outro dia!
E já agora, como nunca soube se o Dinho existia de facto, lanço aqui um apelo: Dinho, se me estás a ouvir ou a ler diz alguma coisa. O velhote que nos informou da tua loucura nunca mais foi por nós encontrado e ainda hoje gostaríamos de saber se o nosso acto de coragem foi ou não uma atitude sensata!
domingo, 14 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
Da pastilha elástica ao Farmville
Antes de mais queria agradecer ao meu professor de História Económica e Empresarial por me ter ajudado a libertar-me da tortura do Farmville. Obviamente que o professor não conhece o VaiPaSelva, não sabe quem eu sou, nunca vai ler o meu agradecimento e, certamente, nunca saberá que me ajudou. Mas eu agradeço na mesma. E explico porquê.
Numa dessas aulas de História, o professor fala do gestor como alguém que começa, a partir de certa altura, a ter a obrigação de antecipar as necessidades do mercado e até a criar essas mesmas necessidades. E deu-nos um exemplo que me deixou a pensar: o da pastilha elástica. Reparem: a pastilha elástica faz mal. A pastilha elástica engorda apesar de não se poder engolir. A pastilha elástica nasce algures (uns dizem que foi no actual México, outros na Grécia Antiga, outros ainda que foi nuns índios da Guatemala) porque houve algum doidinho que resolveu levar resina à boca e começar a trincar. Houve um gestor qualquer que decidiu metê-la no mercado e hoje em dia quase toda a gente consome pastilhas mesmo sabendo do mal que fazem e ainda pagam por elas! Isto já para não falar de que há muito boa gente que está viciada nestas mesmas (malvadas) pastilhas elásticas.
Das pastilhas elásticas e da necessidade estúpida criada por elas passei para o Facebook e, mais especificamente, para uma coisa que me andou a queimar miolos durante muito tempo: o Farmville. O Farmville, para quem não sabe, é um jogo completamente estúpido em que a pessoa tem uma quinta virtual e tem de cuidar dela tentado aumentar a sua experiência, seja apanhando fruta das árvores, plantando e colhendo cereais ou flores, tratando dos animais etc.. Acontece que, depois de certo tempo a tratar da quinta, uma pessoa fica agarrada àquilo. Seja por uma questão de competição (de querer ultrapassar os amigos que têm mais pontos do que nós) ou por uma questão puramente sentimental (de não querer ver morrer as plantas e a quinta que tanto trabalho deu a construir) vamos continuando a jogar. Dei por mim a perder horas de vida a colher ervilhas ou a ordenhar vacas cor-de-rosa que dão qualquer coisa como leite ou iogurte de morango (já não me lembro bem).
Dei, entretanto, e em grande parte graças ao meu professor, conta de que tinha uma vida para além da quinta que era importante manter. Estes palhaços destes gestores não têm mais nada que fazer senão criar necessidades estúpidas como ordenhar vacas cor-de-rosa a darem iogurte de morango ou vacas castanhas a darem leite com chocolate? E nós não temos mais nada que fazer senão ir na conversa deles?!
Vim de faculdade para casa, liguei o computador, abri a página do Facebook e acabei com a minha Farmville. E, acreditem ou não, acho que recuperei a vontade de alimentar a minha Selva em detrimento de alimentar as vacas cor-de-rosa. Tenho para mim que escrever é uma actividade mais nobre do que a de tratar de bichos virtuais... só espero que não apareça por aí nenhum sacana de nenhum gestor a convencer-me do contrário!
Nós pela China
É moda. Agora é definitivo. Já ninguém joga limpo, já ninguém sua, saem todos pela porta do menor esforço.
Tantos e tantos casos de corrupção. Tantas vezes pisamos estes assuntos, e não há meio de lhe pormos uma pedra em cima.
Os nossos amigos xau-xaus ,que ainda há pouco tempo nos deram uma lição de atitude em futebol, resolveram aprender também eles umas coisinhas com o futebol em Portugal. E o que tem de melhor o futebol português para ensinar que não seja a corrupção? Parece que o país que desmonopolizou a potência comercial das lojas dos 300 em Portugal, anda a aprender o que de pior tem Portugal.
Leiam a notícia do jornal A Bola online:
"A polícia deteve quatro árbitros suspeitos de estarem envolvidos numa rede de apostas e manipulação de resultados de jogos de futebol. Uma organização que se revela, à medida que avançam as investigações, maior do que inicialmente supunham as autoridades. Um dos árbitros já detidos esteve, até, presente no Campeonato do Mundo de 2002, disputado na Coreia do Sul e no Japão.
O nome escolhido pelos chineses para este caso de corrupção foi, imagine-se, Apito Dourado. Surgiu por oposição ao Apito Negro que marcou outro processo de corrupção registado há alguns anos no país.
Mais impressionante ainda do que a notícia de árbitros corrompidos e jogos manipulados na China, é a lista de preços - divulgada pelo jornal China Daily e citado pelos espanhóis da Marca - para a prática da corrupção. Uma espécie de à la carte.
Ora vejamos: comprar um árbitro custa qualquer coisa como 11 mil euros, mas para os mais audazes, que queiram comprar uma equipa inteira, existe o pacote disponível por 55 mil euros."
quinta-feira, 11 de março de 2010
Rainbow
Sou português. Gosto das pessoas, gosto da minha casa, gosto da minha terra.
Acontece que chego a uma idade em que tenho de mudar. O mundo é bem mais do que a janela do meu quarto me mostra. Ou talvez não...
Hoje à tarde, a olhar pela janela do meu quarto vi o Cristo Redentor mesmo ao meu lado. Vi com ele as praias, as caipirinhas, o sol, as pessoas... e vi os medos de seis meses longe daqueles que mais amo.
Estava sol, mas chovia. Hoje vi um arco-íris brutal pela janela de minha casa.
Acreditem ou não, daquela janela vê-se o mundo todo...
Acontece que chego a uma idade em que tenho de mudar. O mundo é bem mais do que a janela do meu quarto me mostra. Ou talvez não...
Hoje à tarde, a olhar pela janela do meu quarto vi o Cristo Redentor mesmo ao meu lado. Vi com ele as praias, as caipirinhas, o sol, as pessoas... e vi os medos de seis meses longe daqueles que mais amo.
Estava sol, mas chovia. Hoje vi um arco-íris brutal pela janela de minha casa.
Acreditem ou não, daquela janela vê-se o mundo todo...
quarta-feira, 10 de março de 2010
E viva o Penta do FCP contra o Arsenal!
Correndo o risco de me tornar repetitivo (num ano de blog esta música já foi usada 3 vezes):
sexta-feira, 5 de março de 2010
Agarra que é ladrão!
Na passada Quarta-Feira a Selecção Nacional jogou em Coimbra contra a China. Os preços dos bilhetes eram uma barbaridade tendo em conta que a selecção Chinesa é, como dizê-lo(?!), FRAQUÍSSIMA! Para quem não sabe, este poderoso adversário conta com um jogador do Beira-Mar (2ª liga portuguesa) e outro do... Mafra (2ª Divisão B, terceiro escalão nacional!!!). No entanto, a cidade correspondeu e, apesar das noites frias que têm estado, foi ao Estádio Cidade de Coimbra pagando entre 10 e 20 euros na expectativa de ver a Selecção Nacional a golear e a dar espectáculo (era o mínimo que se lhe exigia contra uma selecção tão fraca como a China).
Ora acontece que o que se viu foi uma tremenda falta de respeito pelo público ali presente. Os jogadores estiveram nitidamente a jogar a passo e o espectáculo foi deprimente. O público, que pagara 20 euros para ver aquilo sentiu-se, naturalmente, roubado. Começou a assobiar e, no final do jogo, brindou os jogadores portugueses com "olés" sempre que a posse de bola estava em poder dos chineses.
Eu não assobio a minha equipa (seja ela a Selecção ou o Benfica) e muito menos grito "olé" contra ela. Mas uma coisa eu vos posso garantir: acabei o jogo a torcer pelos chineses. Ser-me-ia, aliás, difícil não festejar um golo por eles marcado.
No final do jogo os jogadores portugueses foram-se embora para os balneários e vieram os chineses ao centro do público. Escusado será dizer que o público presente no Estádio Cidade de Coimbra aplaudiu DE PÉ a única equipa que levou o jogo a sério.
Carlos Queiroz veio, mais tarde, criticar os adeptos. Disse que se o jogo fosse na China os portugueses seriam aplaudidos. Imediatamente lhe responderam que, se assim é, ele bem poderia ir treinar para o Médio Oriente.
Nota: a Espanha ganhou por 2 a 0 à França em Paris, a Argentina venceu a Alemanha, o Brasil jogou com a Irlanda, a Costa do Marfim com a Coreia do Sul e não foram poupados jogadores. Mas em Portugal, contra a poderosíssima selecção chinesa, o Cristiano Ronaldo só pode jogar 45 minutos, assim como o Simão. Devia ser o ritmo de jogo que estava a desgastar demasiado os jogadores. Foi de tal forma triste que, se olharmos para o 11 que acabou o jogo contra a China, não haveria (quase) nenhum jogador que com lugar no 11 inicial do Benfica (que, recorde-se, não levou ninguém à selecção).
Queiroz, ao pedir respeito esqueceu-se de um pormaior: se a Selecção quer ser respeitada tem, também, de respeitar os adeptos. E o que o seleccionador fez foi gozar com quem pagou 20 euros para ver um espectáculo. Agora sim: i've got a (really bad) feeling.
Ora acontece que o que se viu foi uma tremenda falta de respeito pelo público ali presente. Os jogadores estiveram nitidamente a jogar a passo e o espectáculo foi deprimente. O público, que pagara 20 euros para ver aquilo sentiu-se, naturalmente, roubado. Começou a assobiar e, no final do jogo, brindou os jogadores portugueses com "olés" sempre que a posse de bola estava em poder dos chineses.
Eu não assobio a minha equipa (seja ela a Selecção ou o Benfica) e muito menos grito "olé" contra ela. Mas uma coisa eu vos posso garantir: acabei o jogo a torcer pelos chineses. Ser-me-ia, aliás, difícil não festejar um golo por eles marcado.
No final do jogo os jogadores portugueses foram-se embora para os balneários e vieram os chineses ao centro do público. Escusado será dizer que o público presente no Estádio Cidade de Coimbra aplaudiu DE PÉ a única equipa que levou o jogo a sério.
Carlos Queiroz veio, mais tarde, criticar os adeptos. Disse que se o jogo fosse na China os portugueses seriam aplaudidos. Imediatamente lhe responderam que, se assim é, ele bem poderia ir treinar para o Médio Oriente.
Nota: a Espanha ganhou por 2 a 0 à França em Paris, a Argentina venceu a Alemanha, o Brasil jogou com a Irlanda, a Costa do Marfim com a Coreia do Sul e não foram poupados jogadores. Mas em Portugal, contra a poderosíssima selecção chinesa, o Cristiano Ronaldo só pode jogar 45 minutos, assim como o Simão. Devia ser o ritmo de jogo que estava a desgastar demasiado os jogadores. Foi de tal forma triste que, se olharmos para o 11 que acabou o jogo contra a China, não haveria (quase) nenhum jogador que com lugar no 11 inicial do Benfica (que, recorde-se, não levou ninguém à selecção).
Queiroz, ao pedir respeito esqueceu-se de um pormaior: se a Selecção quer ser respeitada tem, também, de respeitar os adeptos. E o que o seleccionador fez foi gozar com quem pagou 20 euros para ver um espectáculo. Agora sim: i've got a (really bad) feeling.
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