A Casa do Povo acabou.
A porta que se abre com o vento, os barris de cerveja na entrada, os gritos dos moradores honorários a jogar LOL. As Escolhas do Presidente e a competição sobre Xutos, as Queimas com e sem bica de finos, as músicas personalizadas que não permitiam copos cheios. Os jogos de futebol, as discussões, as piadas, as partidas, os quartos revirados, os ataques de fúria. O Xicocó a dormir no sofá. A comida roubada à socapa e a regra de que naquele sítio tinha de haver respeito por todos menos por quem pagava as contas.
Mais que um edifício, a Casa do Povo é um entrelaçar de histórias, de risos e memórias que nos acompanharão para sempre. É o símbolo de vários anos de encontros que marcaram uma fase que não voltará.
Sim, a Casa do Povo morreu.
Mas nunca nos deixará
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