segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bons tempos em Copacabana...

 

Casa.

22 horas.

Que fazer? Raios, que havemos de fazer hoje?!

Não sou de dançar, não sou de cantar – ou talvez até o seja, mas o ambiente para os que me rodeassem tornar-se-ia insuportável caso o fizesse –, não sou gajo para ir para uma boite (discoteca em português) até às tantas da manhã.

"Já sei. Copa!" Mensagem no facebook para os amigos do costume e siga p’ró calçadão beber caipirinhas a 3 (no início da minha estadia) ou 4 reais (no final, que os preços aumentaram…).

Assim foi. Era o festejar do aniversário de um amigo espanhol. Na verdade era o 3º festejo de aniversário da mesma pessoa no espaço de duas semanas. Pouco importa. Todas as desculpas são boas para uma noite daquelas…

O conceito é simples: boa companhia, uma paisagem fantástica num calçadão em cima da praia, boas caipirinhas e uma música baixinha como fundo. Havia aulas no dia seguinte, por isso a festa foi curta.
À meia-noite brasileira o Espanhol fazia anos. Festejos!

“Cumpleaños felices, cumpleaños felices, te deseamos todos… CUMPLEAÑOS FELICES!”

Que proeza a de conseguir passar a meia-noite em plena praia de Copacabana acompanhado de caipirinhas e de bons amigos portugueses, franceses, peruanos, espanhóis e cariocas.

“Pero en España son 3 horas más. Lo que quiere decir que son 3 de la mañana en España!”
“E então, Espanhol?”
“Es que nací por las 3 horas e medio de la mañana ESPAÑOLAS! Entonces si nos quedamos aquí media hora más podré festejar la hora de mi nacimiento!”

E lá esperámos meia hora para celebrar pela quarta vez em duas semanas o aniversário do Espanhol. Os festejos foram tantos que já não sei em quais deles acabámos com um mergulho nocturno no mar.

O dia seguinte era duro. As 7 e meia da manhã já eu estava na aula, na qual se discutia Kant. Porém, para mim, a reflexão era outra. O sono era grande e o sacrifício imenso. Só a felicidade me moldava o pensamento de forma a que tudo se tornasse não só suportável, como agradável: “Que a manhã custa é verdade… Mas caramba, esta já ninguém me tira!”

1 comentário:

Titi disse...

ahahahah... brutal... Esse espanhol veio de ERASMUS muito mais velho do que o que foi xD, mas pelos vistos valeu a pena. A bela da caipirinha ao som das ondas do mar, o sono no dia seguinte é que é uma coisa a fazer lembrar mais Coimbra =P

Publicidade

Para efeitos legais é importante explicar que o nosso site usa uma Política de Publicidade com base em interesses.