O drama do homem que passeia no Centro Comercial

Hoje acordei bem disposto e decidi ir até ao ginásio… quando lá cheguei reparei que me tinha esquecido de uma camisola. Óptimo! Tive de fazer o meu exercício de calças de fato de treino, ténis e… camisa. Estive lá as minhas duas horinhas diárias, um pouco mais constrangido que o habitual, devido à camisa num local impróprio. Mas passou… Fui tomar banho e quando queria vestir-me reparei que também me tinha esquecido dos boxers…

Como não tinha alternativa, lá tive de vestir as calças mesmo assim… eram umas calças de ganga, por isso eram tudo menos confortáveis para andar naqueles preparos. Mas como o dia até me estava a correr bem decidi ir dar uma volta pelo Centro Comercial que há ao lado do Ginásio. Nesse dia estava lá muita gente. E eu sentia-me particularmente irresistível. Sentia que nenhuma rapariga me escapava…

Passou um grupo de teenagers por mim que começaram com aquele sorriso envergonhado de quem está na presença de uma brasa.

Depois, cruzou-se comigo uma senhora nas escadas rolantes que me piscou o olho. Uau! Aquela era uns 5 anos mais velha que eu! “Sou mesmo bom… hoje é o meu dia!”, pensei…

Há dias assim, em que tudo nos corre bem. E nesse dia sentia-me tão irresistível que decidi dar mais uns passeios pelo Centro Comercial só para poder apreciar melhor o meu efeito no sexo feminino… Uau!

O dia tinha sido fantástico. Passei 4 horas a passear por lá. Estava orgulhoso de mim mesmo. Todas aquelas horas no ginásio começavam, finalmente a surtir efeito. Isto apesar de andar com uma camisa transpirada. Mas resultava: “elas afinal de contas gostam de homens trabalhadores!”, pensava para comigo…

Quando já estava a ir para casa senti uma aragem na zona do botão das calças. “Esta porcaria de me ter esquecido dos boxers…” pensei, enquanto tentava dar um jeito no botão…

Vou ter de vos explicar que tinha a braguilha aberta? E de vos relembrar que não tinha boxers? E de recordar que tinha passado 4 horas no Centro Comercial a exibir o meu físico e a apreciar os sorrisinhos envergonhados das “babes”? Acho que não é preciso, pois não?

PS: Esta história, por incrível que pareça, é VERDADEIRA!