quinta-feira, 14 de maio de 2009

Crítica aos estudantes, por Estudante

Adorei o cortejo da Queima. Acho que todos os estudantes adoram. Contudo há uma coisa que me faz impressão. Já tinha feito na Latada e agora voltou a fazer: as músicas que se cantam.

Não consigo entender que ao longo de todo o cortejo eu não tenha ouvido um Eferreá em condições. Em vez disso só ouvia piroseiras como "Coimbra é nossa, Coimbra é nossa e há-de ser..." ou outras cheias de asneiras e com insultos para outros cursos. Isto deixa-me triste. Será que acabou a tradição? Podem argumentar que o Eferreá também não tem conteúdo. Talvez a letra não tenha. Mas tem um significado, uma tradição. É como um Hino. Por isso não pode ser posto de parte.

Não seria muito mais bonito um Cortejo com músicas mais tradicionais? Ou, pelo menos, com letras mais elaboradas do que coisas do género "O nosso curso foi ao c@´ao curso de não-sei-o-quê" ou "O Curso A é o que tem menor c@£%$& e é fud@£@ pelo curso B!". Até se pode achar piada às músicas - eu, sinceramente, não acho - mas é preciso não esquecer que estamos numa Universidade com alguma tradição. Já não se vê uma letra com tradição, uma letra de revolta, não há gritos políticos... porque não recuperar isso? Se queremos cantar, porque não fazê-lo com coisas com significado?

Que tal sermos nós a começar a recuperar isso? Começar já para o ano a mostrar aos nossos caloiros o significado de ser estudante de Coimbra? Mostrar-lhes aquilo que muitos dos nossos padrinhos não fizeram - ou que o fizeram apenas na parte que diz respeito aos copos? Que tal sermos nós os primeiros a gritar "CHEGA!" e a trazer de volta a Coimbra o seu verdadeiro significado?

29 comentários:

argolinhas99 disse...

nunca concordei tanto com 1 post teu...sinceramente nao consigo cantar 1 unica musica do curso porque nao lhes acho piada nenhuma nem vejo espirito nenhum delas.nao acho que seja so 1 questao de tradiçao mas tambem de o estudante tentar ser algo mais em cultura, algo diferente do normal do povo...mas pronto e o que temos, e sinceramente nao vejo que algo va mudar...mas ja somos 2 pessoas a pensar igual e espero que isso valha para alguma coisa...abraço

Mau-r-à-dona disse...

Seremos só dois argolinhas? Seria normal que os que não concordam comigo me viessem chamar antiquado ou coisas do género... e o que me parece é que este post caiu na indiferença. Ou será que as pessoas preferem mesmo não dar a opinião por se sentirem incapazes de mudar o que quer que seja?

Anónimo disse...

Toda a razão. A festa é copos e há-de ser e tá muito bem. Mas bolas, o pessoal é burro? Amorfo? Não é, pois não? Mas pareceu... Só vi uma boca com pertinência no cortejo: «sócrates não está no desemprego porque não é licenciado».

Maldini disse...

Eu, felizmente, tive muitas experiências com tradição coimbrã durante este ano =)

Em relação às músicas concordo, mas não acho que seja muito fácil implementar esse género de músicas. Queres-me dar um exemplo de uma?

Anónimo disse...

num curso em que há mais caloiros que todos os doutores dos anos posteriores as cantorias são escassas. Devo-me queixar não da qualidade das músicas que me teem pedido para cantar mas da falta delas!!

Mas sim, de facto aquelas que ouço são muito más. Para além de falta de musicalidade e sentido deterioram a tradição coimbrã!!

Phelps disse...

"Que tal sermos nós os primeiros a gritar "CHEGA!" e a trazer de volta a Coimbra o seu verdadeiro significado?"

Vamos fazê-lo, então!

CatiWo(man) disse...

Concordo perfeitamente. As músicas, para além das asneiras que referiste e do aparvalhanço completo, são completamente impessoais e fazem tudo menos defender o nosso curso. Se queremos mostrar o que é realmente aquilo que estudamos e , acima de tudo, como é o nosso grupo encara o estado das coisas, teremos que fazer algumas alterações. Talvez uns pequenos ajustes. Não há nada como ter ideais ;)

Bad-done disse...

"Em relação às músicas concordo, mas não acho que seja muito fácil implementar esse género de músicas. Queres-me dar um exemplo de uma?"

Não é fácil? É óbvio que não. É muito mais fácil gritar "E coimbra é nossa e há-de ser..." . Mas é esse o desafio: recuperar esse sentido activista que sempre houve nesta universidade, recuperar esse grito de revolta. A pouco e pouco vão surgindo músicas de revolta (ex: Xutos e Pontapés com "Sem eira nem beira", Os Contemporâneos com "Salvem os Ricos"...).

Porque não utilizar algumas desta e, também, porque não sermos nós a criar algumas? Porque não retomar músicas antigas de Coimbra (durante o cortejo não ouvi nenhuma vez "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida", "Coimbra do choupal, ainda és capital..." entre tantas outras...). Vamos estudar um bocado. Não representamos só um curso, representamos anos e anos de História da Universidade de Coimbra, de História de Portugal...

Para quem não sabe, a Queima foi interrompida durante alguns anos. Só mais tarde foi recuperada, por um grupo de estudantes que gritou "CHEGA!". Não acham que isso foi uma tarefa bem mais complicada do que esta que vos (nos) proponho?

DiogoDigas disse...

Concordo mau-r-à-dona, vamos lá mudar isto para o ano com os caloiros!

Maldini disse...

Em relação ás músicas que foram sugeridas discordo. Pela seguinte razão: não acho MESMO que músicas como "Coimbra do choupal" e "Coimbra tem mais encanto na hora da despedida" devam ser banalizadas nestas situações. Se pusermos os caloiros a canta-las de quando em vez, aí concordo absolutamente, contudo penso, afirmo e defendo que músicas como essas que mexem dentro de todo e qualquer ESTUDANTE DE COIMBRA (não de outro qualquer que passa pela UC, mas não sabe o que é ser estudante de Coimbra), devem-se deixar para alturas como as Serenatas. Senão imaginemos como seria ouvir essas músicas mil vezes ao ano e depois ir à Serenata e voltar a ouvi-las... São grandes exemplos da cultura coimbrã e do significado de ser estudante, e não haverá certamente ninguém que compreenda tão bem como eu o que queres dizer Mau-r-à-dona... Um estudante de Coimbra (neste momento) tem mais estatuto na minha "hierarquia social" que o Primeiro-ministro.

Voltando à Serenata, cada vez que ouço e re-ouço a Balada do 5º ano jurídico no youtube vêm-me as lágrimas aos olhos, e se por exemplo puséssemos os caloiros a (tentar) cantá-la over and over again, chegava à Serenata e já não era a mesma coisa.

Sou defensor da tradição de Coimbra, e apologista do seu regresso e desenvolvimento... Mas há momentos que são especiais. E eu não os queria banalizar... mesmo

Bad-are-done disse...

Sim, Maldini... nisso tens razão. Quando sugeri aquelas músicas falava no cortejo da queima das fitas e não para serem cantadas pelos caloiros. É precisamente pelo significado que têm que sugeri que se cantasse a "despedida" no final do cortejo e a outra durante... mas nunca para a banalizar. Compreendo a tua reacção, porque, de facto, não me expressei bem...

Para o resto do ano tínhamos de ser nós a fazer o trabalho de casa e de inventar algumas letras com significado... As músicas que hoje conhecemos e veneramos têm de ter sido feitas por alguém, não?

Anónimo disse...

Pá, não é só as músicas. Cartazes de intervenção mais política, por exemplo. Numa altura em que há um governo que ataca violentamente os estudantes e o ensino superior devíamos ser mais activos e fazer ouvir as nossas razões. As propinas são um roubo, há malta que deixa de estudar com falta de guito, Bolonha é uma over dose, as condições são péssimas e que fazemos nós na queima? Pois, cantamos coimbra é nossa. Bolas, a diversão também pode ter momentos inteligentes na onda da velha tradição coimbrã.

Glúten disse...

penso que as propinas são 3.67 euros/dia...

Em dois dias são menos 7 cheeseburguers que eu como!

Bad-are-done disse...

É verdade, Glúten... e agora faz as contas disso em pastilhas...

Mas falando mais a sério... Realmente é de doidos. Um governo que faz os exames mais fáceis para que as médias subam e eles possam dizer que o ensino melhorou com as medidas tomadas. Um governo que vai meter ensino obrigatório até ao 12º e que, no programa de avaliação dos professores, inclui as notas dadas como um dos parâmetros (sim, um professor que dê boas notas é um bom professor. Um professor que dê más notas é um mau professor) para que dessa forma ninguém chumbe (sim, porque só se os professores forem doidos é que vão dar más notas e ser prejudicados por isso). Um governo que, como se vê, aposta tanto na educação e no ensino em Portugal, depois mete propinas exorbitantes na universidade.

Quem não tem dinheiro acaba o 12º com boas notas e faz o quê? Vai trabalhar para as obras para tentar pagar as propinas? Seria uma boa ideia... mas seria preciso muito tempo nas obras ou em part-times para conseguir pagar as propinas (isto mesmo que não tenham de se sustentar).

Mas alguém protesta? "COIMBRA É NOSSA! COIMBRA É NOSSA E HÁ-DE SER..."

Magnífico disse...

Peço desculpa, mas não, nem no cortejo da Queima das Fitas, essas baladas deviam ser cantadas. Pelo simples facto de que não é uma altura de tristeza. Se as queres ouvir tens, entre outros, duas alturas bastante oportunas para isso. São elas a Serenata que inicia a Queima das Fitas e o grupo de fados que a termina, sendo o caso da Queima das Fitas que estamos a falar. Cantá-las durante a altura em que os novos fitados estão todos contentes no carro é algo paradoxal.
Também não gosto das actuais músicas dos cursos, por isso tenho um plano na manga para tentar, repito, tentar, mudar isso, pelo menos no meu curso, Economia. Mas, depois do jogo da Briosa, hoje, surgiu-me uma ideia. Dado que, cada vez se verifica uma maior distância entre os estudantes da Universidade de Coimbra e o OAF da AAC, porque não, enquanto não se arranjam músicas melhores para os cursos, pôr os caloiros a cantar, ou melhor, a berrar, as músicas da Briosa? Isso, aliado a uns convites e pessoal a combinar ir ver os jogos, quiçá pudesse encher um bocadinho mais o estádio e pô-lo mais vivo?

Kikas disse...

Magnífico, não misturemos as coisas.

Quanto ao espírito revolucionário dos estudantes, já há muito que não via um estudante a falar e a defender isso, e fico muito contente. Por dois motivos: primeiro porque a nossa juventude acho que anda muito afastada da política, e depois porque é algo que todo o português fez no passado mas agora andamos com uma inércia que só nos leva à ruina. Não valemos nada! Rigorosamente nada! Onde está aquela gente de tomates que não teve medo de se aventurar no Atlântico e que enfrentou o "Adamastor"? E os que foram exilados porque, mesmo sabendo que era muito difícil, tentaram derrubar o Salazar? E os estudantes que foram presos pela PIDE graças às revoltas e manifestações de defesa dos seus ideias? Onde está essa gente toda?
Na altura da Latada, houve um dia em que um estudante de manhã apanhou o autocarro no final de uma noite de festa, e uma senhora com os seus 50, 60 anos meteu conversa com ele e disse-lhe que estes estudantes de agora não eram nada, eram uma vergonha, que só sabiam beber e andar em festas. Para ela, estudantes que orgulhavam qualquer um eram aqueles que não tinham medo de ser presos na altura da ditadura, eram aqueles que defendiam uma boa educação, que reclamavam direitos, que não tinham medo, isso sim, eram estudantes "como devem ser".

Meus amigos, está a chegar o momento (aliás, já devia ter chegado) de fazermos algo, mas algo em concreto, não só falar e nada fazer. Cânticos de revolução podem ser o primeiro passo, porque não? É uma questão de nos juntarmos, aliar ideias e começarmos a escrever. Há-de haver Camões e Pessoas por aí espalhados, naquela que dizem que é a cidade da cultura, que é a cidade dos Estudantes.

Magnífico disse...

Sinceramente, nao percebi onde houve mistura de coisas. Se foi na parte das músicas da Briosa, deixa-me repetir a parte do "enquanto não se arranjam músicas melhores para os cursos", que reflecte um "temporariamente", porque as músicas não aparecem já feitas, tem alguém de as inventar e as fazer, esse alguem, que serão, obviamente, os caloiros; as músicas que cada um terá, serão, obviamente, dependentes do rumo que lhes derem. Para além de que, eu não disse que não queria músicas de cariz revolucionário, apenas disse que músicas como "Coimbra és uma lição" ou "Coimbra do Choupal" são músicas que no Cortejo, atençao, eu disse no Cortejo, da Queima das Fitas, são algo desenquadradas, dado que é um dia de festa.


Concordo contigo, mas só em parte. Porque não é só no espírito revolucionário, que é, sem dúvida, o mais importante. Verificamos essa mesma apatia, no amor pelo clube da cidade, verificamos essa mesma apatia pelo amor pelo fado da cidade, no fundo, verificamos uma grande escassez de amor dos estudantes universitários por esta cidade, em comparação com outros tempos. A falta do espirito revolucionário não vem apenas dos estudantes, aliás, o mais comum no nosso país, infelizmente, é os jovens estarem o mais afastados que conseguem da política, o que é péssimo, dado que, assim não defendem os seus direitos, as suas opiniões.

Se falas dos antigos estudantes que tinham, de facto, outra imagem comparados com os de agora, deixa-me te dizer, que os mesmos que tinham o grande espírito revolucionário, eram muitos dos que iam ver e defender a Académica, e eram muitos mais dos que iam ouvir os fadistas às casas de fado ou assistir às serenatas que por aí decorriam. Diz-me qual é a quantidade de estudantes que vai, hoje em dia, regularmente, ouvir fados? Diz-me qual é a quantidade de estudantes que vai, hoje em dia, regularmente, ver o nosso clube?

Vais-me dizer que eu voltei a misturar as coisas. Eu digo-te que não podes ver parte sem veres o todo e, se ao mexeres numa peça, as outras cairem ou mudarem de posição, é porque, afinal, as coisas já estavam misturadas e não fui eu que as misturei.

Kikas disse...

Sob esse aspecto, talvez tenhas razão, até porque a Académica é sempre falada como o clube dos estudantes.

Quanto aos adeptos do fado, é uma realidade que praticamente nenhum estudante vá com regularidade a casas de fados, aliás, muitos talvez consideram que se calhar seria motivo de chacota. E no que toca aos adeptos da Briosa, sabes que a maioria dos estudantes não são de Coimbra e se antes iam ver os "seus" clubes, agora é mais difícil aderir a um outro. Acho que parte do motivo pode passar por aí, a outra parte talvez venha do facto desse espírito de união e apoio não estar tão enraizado como outrora.

Bad-are-at-done disse...

Concordo contigo, Magnífico... Apesar de concordar também com a Kikas.

Passo a explicar: concordo com a aproximação à académica, que podia ser incentivada pelos alunos mais velhos. Por outro lado, concordo com a Kikas no sentido em que acho que seria um pouco despropositado cantar essas músicas da académica, mas, como dizes, isso seria apenas uma solução provisória. No entanto, ainda falta bastante para o começo do próximo ano lectivo, por isso, se de facto esta ideia for para a frente, temos tempo de sobra para fazer músicas para os caloiros. Era uma questão de começarmos a "trabalhar" nisso.

Mas voltando à questão da académica e do afastamento dos estudantes: na minha opinião isso não pode partir apenas de nós. Pensa comigo: há pessoas que se queixam do preço das propinas e ainda têm de alugar casa em coimbra gastando assim um "dinheirão". Se para além disso ainda se tornassem sócios do clube ou mesmo da Mancha isso implicaria mais dinheiro ainda... É que hoje em dia o futebol é cada vez menos um desporto do povo. Está cada vez mais para quem pode e não para quem quer. Eu, por exemplo, tenho alguma dificuldade em pagar por uma equipa com a qual já não me revejo muito, que tem um estádio com uma enorme pista de atletismo a separar-nos dos jogadores e com quotas ou bilhetes a preços relativamente altos. Porque não aproveitar esta coisa das entradas mais baratas para quem for ver o jogo de capa e batina? Mas isso é coisa da direcção da académica... E ainda há outro problema: grande parte dos estudantes não é de coimbra e os jogos são ao fim de semana. Não me parece que haja muitos a ficarem cá para ver o jogo em vez de irem visitar a família...

Há ainda a outra e velha questão: qual das académicas é a Académica? A AAC (da 2ª distrital) ou a OAF(da 1ª divisão)? Aquela que realmente fomenta o espírito estudantil é a AAC... mas será que conseguíamos levar alguém a ver um jogo da distrital? Por outro lado seria muito mais barato...

Voltemos às músicas... Tens razão quando dizes que se calhar era um pouco despropositado... Eu só falei nisso porque no final do Cortejo vi gente a chorar e não aquele clima de festa de que falavas... Nesse sentido penso que teria sido apropriada a balada da despedida... Mas talvez tenha sido um caso isolado, sim...

Magnífico disse...

Ahahah. Se há alguem para ter trabalho com as musicas que sejam os caloiros! Até lhes dá uma sensação de envolvimento e tudo e, apesar de, se calhar, fazerem aquilo contrariados, no inicio, rapidamente lhe tomam o gosto e ficam orgulhosos, sendo provavelmente alguns dos momentos que, como caloiros, nunca esqueceram, o de ouvirem as pessoas a cantarem as músicas deles, para além de que tu não tens trabalho nenhum com isso. x)

Em relação a estar uma pessoa a chorar no fim: ENTAO NAO VISTE QUE A RAPARIGA ESTAVA TRISTE POR A FESTA TER ACABADO? O Cortejo é um dos momentos mais simbólicos de todo o ano e, pelo que ouvi e senti, passa a voar. Imagina se fosses tu no carro que ainda é melhor, estarias no auge da festa, porque aquela festa toda era no fim: como é que te sentirias? Achas que não choravas? Quer fosse de tristeza por já ter acabado, que fosse de felicidade pelos momentos que tinha vivido naquela tarde, nem que fosse mesmo pela bebedeira com que estivesse, eu, pelo menos, certamente choraria.

Miguel Gomes disse...

Relativamente à assistência dos jogos de AAC-OAF por estudantes, para mim tudo bem, no entanto, com o preço praticado nas bilheteiras, que eu me lembre - 15 ou 20 euros não sócios para ver AAC-Belenenses na bancada sul inferior atrás das balizas nem cativa nenhum conimbricense quanto mais os estudantes universitários. Por isso é agradável existirem estas campanhas para estudantes capa e batina (10 euros no jogo do sporting e de graça no jogo da Naval), agr se continuassem durante o ano inteiro isso é q era.

Depois do jogo contra o Sporting, um idoso apoiante da AAC dirigiu-se a mim e a um amigo meu, connosco estando de capa & batina dizendo: " Fazia bem se vocês fossem aqui [ao estádio] mais vezes." Depois do velho desaparecer, comentámos e ironizámos logo os preços praticados sendo mesmo impossível assistir aos jogos mesmo tornando-nos sócios da AAC.

Desconto para capa e batina todo o ano. E se houvesse fraude (houvesse muita gente não estudante a entrar com capa & batina, apesar de capa & batina custar no máximo 170 euros), verificassem os cartões de estudante com a foto e etc. à entrada do estádio.

E nesse caso não importa que raio de bancada ficávamos desde houvesse uma relação custo/qualidade boa, tudo bem. 20 euros para a pior bancada simplesmente é uma roubalheira. Nem entendo o discurso do presidente Eduardo Simões em quer reduzir o número de lugares no estádio devido aos elevados custos de manuntenção. Porquê é que não rentabiliza todos os lugares e os preços praticados?

Mas atenção: até posso estar a dar "bitaites" já que não sei nada da situação financeira da AAC-OAF, por ele até pode ter razão. Preços de bilhetes para o Euro 2004 são completamente diferentes para a Liga Sagres. Talvez com 30 000 lugares cheios no Euro 2004 aí tinham viabilidade económica e agr não simplesmente.

Bad-are-at-done disse...

Exacto, estás a dar-me razão... chorou por causa da saudade, da nostalgia... "da despedida", certo?

Bad-are-at-done disse...

Seja bem-vindo, meu caro Mike!:D Não sei se leste o meu comentário antes de fazer o teu, mas caso não o tenhas feito antes fá-lo agora. Penso que o que tu disseste é precisamente o que eu tinha dito. E quando já são duas pessoas a queixarem-se do mesmo...

(Quanto a dificuldades financeiras da académica é certo que as há. Mas também é certo que há montes e montes de bilhetes DADOS para todos os jogos. Por isso será que se pusessem os bilhetes para estudantes a preços mais baratos durante o ano não seria bom para o clube? Ganhavam adeptos, recuperavam a mística e de qualquer forma sempre ganhavam mais em bilheteiras...)

Magnífico disse...

Nao, meu grandessíssimo estúpido! :P

Foi isso, mas depois de o cortejo ja ter acabado!(pelo que tu disseste) durante o cortejo, não.

Bad-are-at-done disse...

Exacto, querias cantar a balada da despedida durante? Só no fim, como é óbvio... de DESPEDIDA xD

Anónimo disse...

Devia ser criado um grupo, uma sociedade ou mesmo uma tertúlia de membros da geração 90 com vista a trazer de volta os valores de outrora!

Miguel Gomes disse...

Primeiro, para quem quiser ler o meu comentário, é melhor alargarem a janela do browser ao máximo (ocupando todo o écrã) para facilitar a sua visualização do comentário e não se enjoarem de fazer scroll down por causa da elevada extensão do mesmo.

Desculpa, Bad-are-at-done, só agora é que li o teu comentário e tens razão, já tava a repetir o mesmo em relação aos jogos de futebol da AAC-OAF.

Em relação ao cantar de músicas tradicionais ou da Canção de Coimbra ("Fado de Coimbra") no fim ou durante o cortejo de queimas das fitas pela secção de fados e outros grupos/tunas, discordo completamente já que no cortejo assistimos a um ambiente profano (lol) e ensurdecedor em que a maioria dos estudantes está com álcool a mais, no estado informal sem capa & batina (vamos traçar o quê - o colete? lol) ao contrário da Serenata da Latada e da Serenata monumental da Queima das Fitas. Gritávamos "Silêncio, que se vai cantar o Fado" para toda a população presente?
Ainda, por cima, o cortejo não está localizado especificamente num sítio, a multidão e os estudantes estão dispersos desde da Universidade até ao Largo da Portagem. Queriam que a secção de Fados estivesse a cantar sempre a Balada da Despedida umas 100 vezes por dia ou quando passava cada carro do cortejo na praça de 8 de Maio em frente da Câmara Municipal de Coimbra? E aqueles que pertencem à Secção de Fados também não podem desfrutar do Cortejo?

Já agora, em relação às mesmas músicas já sugeridas (Coimbra do Choupal e Balada da Despedida) e outras do mesmo género serem cantadas por estudantes comuns e não pela Secção dos Fados, concordo com o Maldini, assim assistiríamos à uma completa banalização, desafinação (eu a cantar xD) e distorção das letras (quer por ignorância quer por esquecimento quer por excesso de álcool lol) destas músicas. Músicas merecem o total respeito pelo estudante de Coimbra devem ser prestigiadas com o devido formalismo e contexto (a maioria fala da saudade de Coimbra e tristeza de partir como já falaram por aqui enquanto no Cortejo - auge da Queima das Fitas, é para aproveitar ao máximo, com alegria e etc. , além da capa traçada, silêncio. Há momentos e locais diferentes e específicos para cada situação.

Já faço um apelo neste blog, já que é de louvar todas as pessoas que escreveram aqui pois têm vontade de mudar o que não está certo para algo melhor e têem ideias interessantes, sendo assim meio caminho andado: se quiserem realmente alterar alguma coisa na vida académica ou mudar o rumo da Academia Coimbrã e não queiram que a discussão fique apenas neste blog, lancem e mantenham também a discussão pelos vossos amigos, colegas, turma, ano, curso, núcleo e pelouros do vosso curso e tunas, secção da AAC e outros organismos, e organismos da AAC inclusive comissão da Queima das Fitas, apresentem alternativas viáveis e ponham em prática essas medidas nesse sentido não só sobre o estatuto mas também sobre comportamento (p.ex. em relação aos copos) do estudante de Coimbra, luta académica política, relação entre o curso X e o curso Y e etc e a altura em que se deve ou cantar as tais canções difamatórias da rivalidade destes cursos na Praxe/Cortejo (na minha opinião, sim na Praxe/Cortejo da Latada - estas músicas, para mim, foram sempre a brincar e não devem ser tomadas a sério; não no Cortejo da Queima das Fitas etc.) em outros lugares mais apropriados e o mais importante é vivenciarem e defenderem os vossos ideais. Não estou convidar para desistirem do blog ou largarem esta discussão,lol isso não, mas para que passem as vossas ideias "do papel", neste caso blog para a acção.

Quem tem ideias, luta por elas!

Saudações académicas, Mike

JoaoMouRinho disse...

Para mim jogava a agata a ponta de lanca com o liedson. Que achas, el gordo? :)

argolinhas disse...

o mike e o nosso matador!

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