Nos últimos dias tenho-me dado conta da importância deste blog. Não me perguntem como nem porquê, mas nestes últimos dias têm sido muitas as memórias, as recordações e as saudades. Não de alguém em especial, não de alguma coisa. O facto é que tenho puxado pela memória. Memórias de criança, coisas que me marcaram. E com essas memórias surgem outras e outras.
Dou por mim a chorar por pessoas que gostava de ter ao meu lado mas que já não tenho. E vejo o quão importante pode ser este blog.
Não sei se já viveram experiências semelhantes, mas há algo que me faz muita impressão quando perco alguém que amo: não ter algo palpável sobre essa pessoa. Ou, mesmo que o tenha, que seja pouco. E é aí que entra o blog.
Se, por algum motivo, eu morrer amanhã sei que há gente que me pode conhecer. Sei que eu fico vivo no VaiPaSelva. Não, não pensem que estou a ser fatalista. Não conto morrer amanhã nem depois. Mas pode acontecer, como pode acontecer a todos aqueles que amamos - é algo que muito pouca gente ousa lembrar, mas que a vida não se cansa de nos recordar.
Pensem, então, que a rubrica que se vai iniciar neste blog é uma forma de, um dia mais tarde, alguém (seja familiar, amigo, ou até desconhecido) poder estar comigo quando quiser. Pensem, portanto, que fiz isto para vocês. Para vocês que lêem isto no dia em que o posto no VPS e para vocês que eu posso nem nunca ter conhecido. É, na verdade, um prazer imaginar que estou a contar a minha história a uma pessoa que está por nascer mas que, daqui a 30 ou 40 anos, aqui vem conhecer-me.
Não pensem que vou falar de coisas tristes. Não. Isso fica comigo. O que vou fazer é, ao mesmo tempo, uma espécie de homenagem alguns (porque a todos seria impossível) dos meus amigos. E quando falo em amigos excluo a família. Porque essa está, obviamente, acima de qualquer homenagem.
Correndo o risco de o blog se tornar um pouco mais pessoal, há histórias divertidas que gostava de partilhar convosco. Muitos já as conhecem, mas certamente gostarão de as "rever". E afinal de contas o objectivo inicial do blog era unir um grupo de amigos. Pois bem, será sobre esse grupo que incidirão mais as minhas memórias. Gostaria imenso que as pessoas que conseguirem acrescentar algo, alguma memória ou história especial que o fizessem. Acho que podíamos conseguir recordar a história de 8 anos marcantes da minha (e penso que da vossa) vida.
Quem sabe se daqui a uns anos não haverá alguém como eu, que gostava de ouvir a história dos seus antepassados da boca dos amigos deles. Se alguém o quiser terá essa oportunidade através destes textos. Se, como é mais provável, não tiverem interesse por eles... nesse caso ficarei feliz por poder ter algo onde posso recordar a minha infância, um dia mais tarde.
Dou por mim a chorar por pessoas que gostava de ter ao meu lado mas que já não tenho. E vejo o quão importante pode ser este blog.
Não sei se já viveram experiências semelhantes, mas há algo que me faz muita impressão quando perco alguém que amo: não ter algo palpável sobre essa pessoa. Ou, mesmo que o tenha, que seja pouco. E é aí que entra o blog.
Se, por algum motivo, eu morrer amanhã sei que há gente que me pode conhecer. Sei que eu fico vivo no VaiPaSelva. Não, não pensem que estou a ser fatalista. Não conto morrer amanhã nem depois. Mas pode acontecer, como pode acontecer a todos aqueles que amamos - é algo que muito pouca gente ousa lembrar, mas que a vida não se cansa de nos recordar.
Pensem, então, que a rubrica que se vai iniciar neste blog é uma forma de, um dia mais tarde, alguém (seja familiar, amigo, ou até desconhecido) poder estar comigo quando quiser. Pensem, portanto, que fiz isto para vocês. Para vocês que lêem isto no dia em que o posto no VPS e para vocês que eu posso nem nunca ter conhecido. É, na verdade, um prazer imaginar que estou a contar a minha história a uma pessoa que está por nascer mas que, daqui a 30 ou 40 anos, aqui vem conhecer-me.
Não pensem que vou falar de coisas tristes. Não. Isso fica comigo. O que vou fazer é, ao mesmo tempo, uma espécie de homenagem alguns (porque a todos seria impossível) dos meus amigos. E quando falo em amigos excluo a família. Porque essa está, obviamente, acima de qualquer homenagem.
Correndo o risco de o blog se tornar um pouco mais pessoal, há histórias divertidas que gostava de partilhar convosco. Muitos já as conhecem, mas certamente gostarão de as "rever". E afinal de contas o objectivo inicial do blog era unir um grupo de amigos. Pois bem, será sobre esse grupo que incidirão mais as minhas memórias. Gostaria imenso que as pessoas que conseguirem acrescentar algo, alguma memória ou história especial que o fizessem. Acho que podíamos conseguir recordar a história de 8 anos marcantes da minha (e penso que da vossa) vida.
Quem sabe se daqui a uns anos não haverá alguém como eu, que gostava de ouvir a história dos seus antepassados da boca dos amigos deles. Se alguém o quiser terá essa oportunidade através destes textos. Se, como é mais provável, não tiverem interesse por eles... nesse caso ficarei feliz por poder ter algo onde posso recordar a minha infância, um dia mais tarde.
8 comentários:
Eu conheço este blog há pouco tempo mas gosto bastante do trabalho que têm vindo a fazer aqui, e devo dizer que é de louvar o motivo que vos levou a criá-lo e e vos faz continuar a mantê-lo "activo", são poucas as pessoas que prezam desta forma a amizade.
Aproveito para dar os parabéns pelo vosso primeiro aniversário x)
keep the good work!
PS: "come as you are" rocks!!
Pode ser lamechas, intimo, tudo isso.. Mas não deixa de ser verdade tudo o que disseste
É pena que na maior parte das vezes precisemos do factor choque para darmos valor ao que temos
Estarei aqui para ler o que tanto queres escrever
Aquele abraço
Apesar de ser um fiel seguidor, já vai para algum que não deixo aqui nenhum comentário. Após tomar conhecimento deste teu novo projecto, decidi que teria que ser hoje. Acho importante o blog dar um passo atrás e retomar o trilho daquele que era o seu objectivo inicial, e nesse sentido acho que este projecto pode assumir um papel de enorme preponderância.
Parabéns pela ideia Mau, e da minha parte cá fico ansiosamente á espera.
Ah e claro que partilho inteiramente do teu sentimento de saudosismo, ainda para mais com a perspectiva presente do inicio de uma fase diferente da minha vida...
Em primeiro lugar gostava de deixar um muito obrigado ao anónimo (ou anónima) do primeiro comentário. É (também) por comentários como esse que continuo a escrever. É sempre bom saber que somos lidos. Melhor ainda é saber que somos apreciados...
Seria giro adoptares um nome para podermos tratar-te por ele, anónimo. No início o pessoal resistia, hoje todos têm um pseudónimo...
Por último: sê bem-vindo e volta sempre!
Quanto ao Kapitão e ao Ranhoca: esperem para ver. Vou mesmo precisar da vossa ajuda. Só assim conseguirei recuperar memórias perdidas ;)
Apesar de, recentemente, não estar muito activo no blog, venho elogiar este grandioso post.
Estou disposto a ajudar na recuperação dessas memórias perdidas.
Abraço a todos !
esta é uma brilhante ideia, Mau. Aguardo ansiosamente. E no que precisares... ;)
Não sou recente no mundo infinito ("...enquanto dure.") da internet, mas novinha (criança) no reino dos blogs. Não consigo apaixonar-me pelos textos diários, apenas pelos poemas espontâneos que se vão criando nas linhas da minha imaginação. Mas o VaiPaSelva criou, em mim, um ritual tão certeiro como abrir a página do Público.clix.pt todos os dias de manhã. Posso vir sem comentar, mas venho sempre. E, confesso, com muito prazer.
Fico feliz por ter estado presente (apenas em alma, que a distância geográfica é alguma) no momento da luz desta nova rubrica. Não ajudei mas vivenciei a descoberta, quem sabe as lágrimas. Que, como alguém um dia disse, "recordar é viver".
Obrigada, Mau, mais uma vez, pela(s) partilha(s). Do meu lado, ficarão comentários pelo passar do tempo. Um dia, talvez, serão versos. No infinito, quem sabe, nascerá um poema. Quando os anos já forem muitos e as histórias forem mais do que apenas crianças.
Até ao meu regresso,
FlorRita.
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